Participe da segunda edição do
Àwári - Seminário de Cultura Popular de Matrizes Africanas!
Agora você pode inscrever trabalhos de pesquisa acadêmica e artística. Leia o edital aqui e saiba como
II SEMINÁRIO DE CULTURA POPULAR
DE MATRIZES AFRICANAS
07 a 11 de novembr de 2016
II ÀWÁRÍ - 2016
Realização: 7 a 11 de novembro de 2016
SINOPSE DAS ATIVIDADES
José Guilherme Magnani*
Segunda-Feira - das 19h às 20h30
*José Guilherme Magnani é professor livre-docente em Antropologia Social na Universidade de São Paulo e coordenador do NAU (laboratório do Núcleo de Antropologia Urbana da USP). Suas pesquisas, ligadas à antropologia urbana, tem como ênfase a pesquisa de campo, com observações participantes e etnografias. É autor, dos livros "Da Periferia ao Centro", "Festa no Pedaço", "Umbanda", "O brasil da Nova Era" e "Mystica Urbe", dentre outros; organizador de coletâneas como "Jovens na Metrópole" e autor de diversos capítulos de livros e artigos em periódicos especializados em Antropologia.
José Guilherme Magnani*
Segunda-Feira - das 19h às 20h30
Um dos campos em que a presença de tradições africanas, no Brasil, é mais marcada, é o da religião. Arrancadas de suas tribos, clãs e linhagens de origem, as levas de escravos que aqui aportaram deixaram sus marcas na culinária, na fala, na música, no vestuário e em práticas corporais. No campo da religiosidade, suas tradições entraram em contato com outras formas de tratar do sagrado, especialmente as de origem indígena e também de europeus, daí resultando práticas solidamente consolidadas na paisagem religiosa brasileira.
* José Guilherme Magnani é professor livre-docente em Antropologia Social na Universidade de São Paulo e coordenador do NAU (laboratório do Núcleo de Antropologia Urbana da USP). Suas pesquisas, ligadas à antropologia urbana, tem como ênfase a pesquisa de campo, com observações participantes e etnografias. É autor, dos livros "Da Periferia ao Centro", "Festa no Pedaço", "Umbanda", "O brasil da Nova Era" e "Mystica Urbe", dentre outros; organizador de coletâneas como "Jovens na Metrópole" e autor de diversos capítulos de livros e artigos em periódicos especializados em Antropologia.
Kanzelu Muka
Sinopse:
Propiciar um encontro com aspectos das corporeidades negras por meio do improviso em dança tendo como estimulo as sonoridades e diferentes imagens que evocam a ancestralidade negro-brasileira.
Kanzelu Muka
Bacharela em dança UNICAMP e mestra em Artes (Estética e poéticas cênicas) pela UNESP. É artista e pesquisadora de dança. Integrante e co-fundadora da Nave Gris Cia Cênica. Fez parte da SeráQuê? Cia de Dança (MG), da Cia TeatroDança Ivaldo Bertazzo e E² Cia. de Teatro e Dança. Foi educadora de dança contemporânea em diversos programas culturais em Minas Gerais e São Paulo. Faz parte do Grupo de Pesquisa Terreiro de Investigações Cênicas: Teatro, Brincadeiras, Rituais e Vadiagens (UNESP/SP) e do Fórum Permanente de Danças Contemporâneas: Corporalidades Plurais. É docente da licenciatura em dança da Faculdade Paulista de Artes e na Formação Avançada da Escola Livre de Dança de Santo André.
Palestrante: Luiz Anastácio
Sinopse
Esta palestra tem como objetivo compartilhar as experiências culturais realizadas no Benim e mostrar que o material da cultura negra ainda é utilizada como estratégia de dominação a partir do pensamento colonial.
*Luiz Anastácio: Artista, bailarino e professor titular da cadeira de danças brasileiras da ETEC de artes, formado em dança, prossegue seus estudos na área de sociologia onde desenvolve sua dissertação sobre danças dos orixás na Universidade de São Paulo. Estudou dança no Balé popular do Recife com Mabel Silveira, dança contemporânea com Gicia Amorim e Adriana Grechi. Pesquisou a cultura popular no Norte, Nordeste, sul, sudeste e centro-oeste do Brasil. Etudou Teatro com Igor Bathevisky e Luciano Mendes. Criou as Obras “ Miscigenação”, “ Quilmbolas”, e “ Brasil Nordestino, apresentando-se na Croácia, Austria, França e Portugal. Foi professor e coreógrafo dos Meninos do Morumbi e do Balé Afro Ilú- Ayê. Como Bailarino, participou do Êres de Ébano, “A casa do outro” e “Brasilica Ritmos”. Na Cia. Ângelo Madureira e Ana Carina Vieira, foi interprete criador, bailarino, assistente de direção e produtor executivo. Atuou como bailarino nos espetáculos “O Animal Mais Forte do Mundo”, “Baseado em Fatos Reais”, “A revolta da Lantejoula”, “Mapa Movediço” e a “Pele da Máquina”, apresentando-se em todo Brasil, na Alemanha, Portugal, Croácia, Panamá e Nova York. Coordenou o Projeto Coreográfico Brasil Idas e Vindas no Festival Internacional de Split (Croácia). Atuou em Portugal nas Novelas “Chiquititas”, “Morangos com açúcar” , “Florisbela” e no Filme Francês “Sans Armé”. Atualmente dirige, coordena e coreografa o espetáculo “Ilé ti Orum” do Grupo EWÉ.
Palestrante: Luiz Anastácio
Sinopse
Esta palestra tem como objetivo compartilhar as experiências culturais realizadas no Benim e mostrar que o material da cultura negra ainda é utilizada como estratégia de dominação a partir do pensamento colonial.
*Luiz Anastácio: Artista, bailarino e professor titular da cadeira de danças brasileiras da ETEC de artes, formado em dança, prossegue seus estudos na área de sociologia onde desenvolve sua dissertação sobre danças dos orixás na Universidade de São Paulo. Estudou dança no Balé popular do Recife com Mabel Silveira, dança contemporânea com Gicia Amorim e Adriana Grechi. Pesquisou a cultura popular no Norte, Nordeste, sul, sudeste e centro-oeste do Brasil. Etudou Teatro com Igor Bathevisky e Luciano Mendes. Criou as Obras “ Miscigenação”, “ Quilmbolas”, e “ Brasil Nordestino, apresentando-se na Croácia, Austria, França e Portugal. Foi professor e coreógrafo dos Meninos do Morumbi e do Balé Afro Ilú- Ayê. Como Bailarino, participou do Êres de Ébano, “A casa do outro” e “Brasilica Ritmos”. Na Cia. Ângelo Madureira e Ana Carina Vieira, foi interprete criador, bailarino, assistente de direção e produtor executivo. Atuou como bailarino nos espetáculos “O Animal Mais Forte do Mundo”, “Baseado em Fatos Reais”, “A revolta da Lantejoula”, “Mapa Movediço” e a “Pele da Máquina”, apresentando-se em todo Brasil, na Alemanha, Portugal, Croácia, Panamá e Nova York. Coordenou o Projeto Coreográfico Brasil Idas e Vindas no Festival Internacional de Split (Croácia). Atuou em Portugal nas Novelas “Chiquititas”, “Morangos com açúcar” , “Florisbela” e no Filme Francês “Sans Armé”. Atualmente dirige, coordena e coreografa o espetáculo “Ilé ti Orum” do Grupo EWÉ.
Kanzelu Muka
Sinopse:
Propiciar um encontro com aspectos das corporeidades negras por meio do improviso em dança tendo como estimulo as sonoridades e diferentes imagens que evocam a ancestralidade negro-brasileira.
Kanzelu Muka
Bacharela em dança UNICAMP e mestra em Artes (Estética e poéticas cênicas) pela UNESP. É artista e pesquisadora de dança. Integrante e co-fundadora da Nave Gris Cia Cênica. Fez parte da SeráQuê? Cia de Dança (MG), da Cia TeatroDança Ivaldo Bertazzo e E² Cia. de Teatro e Dança. Foi educadora de dança contemporânea em diversos programas culturais em Minas Gerais e São Paulo. Faz parte do Grupo de Pesquisa Terreiro de Investigações Cênicas: Teatro, Brincadeiras, Rituais e Vadiagens (UNESP/SP) e do Fórum Permanente de Danças Contemporâneas: Corporalidades Plurais. É docente da licenciatura em dança da Faculdade Paulista de Artes e na Formação Avançada da Escola Livre de Dança de Santo André.
Palestrante: Daniel de Oliveira
Sinopse
Daniel de Oliveira é animador e atualmente supervisor de animação na Split Studio que atua no mercado de animação a 12 anos, trabalhando em produções de série para tv como "Peixonauta", "Show da Luna", "Sítio do Pica Pau Amarelo", "Turma da Mônica" entre outros e longa metragens como "A Princesa e o Sapo" da Walt Disney. Ele falará da sua trajetória na área fazendo um paralelo com a sua visão do mercado de animação nacional nessa última década enquanto artista negro.
Calliandra Ramos*
Segunda-Feira - 13h às 14h30
O tambor de mina, maranhense tem sido desde muito tempo vinculado a inúmeras manifestações culturais populares tais como a festa do divino espírito santo, o bumba-meu-boi e o tambor de crioula, manifestações estas que muitas vezes se produzem e tomam forma dentro dos terreiros. Dentre essas relações travadas entre a religiosidade do tambor de mina, suas trocas e fluxos dispostos em espaços diversos, destaca-se aqui a proximidade e relação com grupos de tambor de crioula, muitos desses oriundos das vizinhanças dos terreiros ou ligados religiosamente a estes em maior ou menor grau.
Percebo que essa relação, ainda que contingente, constitui um aspecto essencial da religiosidade afro-maranhense: sua diversidade de elementos e profundas vinculações com manifestações culturais afro-brasileiras. Considerando a riqueza de elementos das festas de tambor de mina, sobretudo em um terreiro da capital São Luís: (Terreiro Mamãe Oxum e Pai Oxalá, pretendo refletir sobre as relações existentes entre os dois tambores, partindo da observação de festas e rituais onde a presença da roda de tambor de crioula se manifesta bem como das narrativas e histórias referentes a esses vínculos expressadas por brincantes e filhos de santo, atentando para a maneira com que essas relações também perpassam seus diversos agentes.
A partir dos aspectos acima relatados, este trabalho pretende compreender os laços e encontros existentes entre o tambor de mina e o tambor de crioula a partir da presença desta última manifestação em festas e rituais de tambor de mina, compreendendo de que maneira a Punga, isto é, a dança e o toque do tambor de crioula, se incorpora ao ethos religioso e social dos terreiros de tambor de mina, compondo um cenário amplo de relações, socializações, afetos e trocas culturais que possivelmente denotam novas dinâmicas no contexto religioso afro-maranhense.
*Calliandra Ramos: Mestranda no Programa de Pós Graduação em Antropologia Social da Universidade de São Paulo (USP), sob orientação do Professor Dr. Vagner Gonçalves da Silva (PPGAS/USP). Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Maranhão, sendo integrante do Grupo Religião e Cultura Popular (GPMINA). Interessa-se pelos estudos da religiosidade afro-brasileira na contemporaneidade, sobretudo o Tambor de Mina e Candomblé, concentrando sua pesquisa em São Luís do Maranhão. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia das Populações Afro-brasileiras, etnicidade e antropologia urbana.
Palestrante: Daniel de Oliveira
Sinopse
Daniel de Oliveira é animador e atualmente supervisor de animação na Split Studio que atua no mercado de animação a 12 anos, trabalhando em produções de série para tv como "Peixonauta", "Show da Luna", "Sítio do Pica Pau Amarelo", "Turma da Mônica" entre outros e longa metragens como "A Princesa e o Sapo" da Walt Disney. Ele falará da sua trajetória na área fazendo um paralelo com a sua visão do mercado de animação nacional nessa última década enquanto artista negro.
Giselda Perê*
Segunda-feira - das 16h às 17h30
Apresentarei meu percurso na arte e na educação e as descobertas feitas acerca dos mitos e contos, o que eles narram a respeito das nossas origens e quais relações podemos estabelecer com a prática educativa no ensino formal.
* Giselda Perê: Artista, narradora de histórias, arte - educadora. Mestranda na ECA com a pesquisa "Os mitos e contos tradicionais africanos e afro-brasileiros na formação da identidade cultural de crianças e professores. Uma prática em arte-educação." Gestora cultural na Perê Produções e na Secretaria de Promoção da Igualdade Racial.
Palestrante: Daiane Ciriáco
Sinopse
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o principal provedor de dados estatísticos e informações espaciais sobre o país, que são utilizados, entre tantas outras finalidades, para a criação de politicas públicas em todas as esferas governamentais. No entanto, diversos grupos sociais não tem representatividade nos dados oficiais, o que os torna invisíveis ao poder público, obrigando-os a lutar pelo direito de serem representados. Nesse contexto, a palestra, seguida de bate-papo, vai apresentar as estratégias que o IBGE vem traçando para incluir as populações quilombolas no Censo Demográfico, depois de constantes reivindicações desses povos, representados pela Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ), e em trabalho conjunto a eles, por meio de consultas. Esse é um primeiro passo do IBGE na ampliação da diversidade das Estatísticas Oficiais, que visa incluir outros povos e comunidades tradicionais em suas pesquisas.
*Daiane Ciriáco é geógrafa do IBGE e faz parte do Grupo de Trabalho de Povos e Comunidades Tradicionais dessa instituição.
Palestrante: Daiane Ciriáco
Sinopse
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o principal provedor de dados estatísticos e informações espaciais sobre o país, que são utilizados, entre tantas outras finalidades, para a criação de politicas públicas em todas as esferas governamentais. No entanto, diversos grupos sociais não tem representatividade nos dados oficiais, o que os torna invisíveis ao poder público, obrigando-os a lutar pelo direito de serem representados. Nesse contexto, a palestra, seguida de bate-papo, vai apresentar as estratégias que o IBGE vem traçando para incluir as populações quilombolas no Censo Demográfico, depois de constantes reivindicações desses povos, representados pela Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ), e em trabalho conjunto a eles, por meio de consultas. Esse é um primeiro passo do IBGE na ampliação da diversidade das Estatísticas Oficiais, que visa incluir outros povos e comunidades tradicionais em suas pesquisas.
*Daiane Ciriáco é geógrafa do IBGE e faz parte do Grupo de Trabalho de Povos e Comunidades Tradicionais dessa instituição.
Cia Pé no Mundo
Sinopse:
Através de jogos de improviso, sequências coreográficas e estudos específicos dentro de códigos estabelecidos, serão compartilhados elementos da pesquisa de linguagem desenvolvida pela Cia Pé no Mundo, durante o processo criativo do espetáculo " Arquivo Negro- Passos Largos em Caminhos Estreitos". Investigação calcada nas possibilidades de diálogo entre as danças afro-brasileiras e a dança contemporânea. Paralelamente ao estudo de prática corporal, serão propostos momentos de leitura, apreciação de vídeos e reflexões sobre o tema abordado no espetáculo.
Cláudia Nwabasili e Roges Doglas: Idealizadores e diretores da Cia Pé no Mundo
Produção: Ana Luiza Arra
Cia Pé no Mundo
Sinopse:
Através de jogos de improviso, sequências coreográficas e estudos específicos dentro de códigos estabelecidos, serão compartilhados elementos da pesquisa de linguagem desenvolvida pela Cia Pé no Mundo, durante o processo criativo do espetáculo " Arquivo Negro- Passos Largos em Caminhos Estreitos". Investigação calcada nas possibilidades de diálogo entre as danças afro-brasileiras e a dança contemporânea. Paralelamente ao estudo de prática corporal, serão propostos momentos de leitura, apreciação de vídeos e reflexões sobre o tema abordado no espetáculo.
Cláudia Nwabasili e Roges Doglas: Idealizadores e diretores da Cia Pé no Mundo
Produção: Ana Luiza Arra
Marcelo Vitale*
Quarta-Feira - 13h - 14h30
A presente palestra tem como objetivo central trabalhar historicidades e memórias invisibilizadas no imaginário da cidade de São Paulo, tendo por foco as trajetórias de mulheres negras. Portanto, a apresentação sugere um itinerário que apresenta esse enfoque, passando por lugares simbólicos e instrumentalizando fotos, jornais e transcrições de processo criminais que apontam a existência das mulheres negras, bem como os diversos papéis históricos e protagonismo que as mesmas exerceram dentro das organizações afro-paulistanas, bem como em relação a cidade como um todo. Apresenta-se, assim, as condições heterogêneas de experiências de gênero das mulheres negras ao longo do XlX e início do XX, possibilitando vislumbrar a conformação da cidade de São Paulo por óticas que foram silenciadas pela história oficial, monumentos e projetos urbanísticos.
*Marcelo Vitale Graduado em História pela Universidade de São Paulo e mestrando no Programa de Pós Graduação do DIVERSITAS USP, onde pesquisa história de mulheres negras no pós abolição em São Paulo, sob orientação de Maria Cristina Cortez Wissenbach, professora de História da África da USP. Idealizador e Coordenador Pedagógico do curso Afro descendência Plural e Ativa no Brasil: Desconstrução e reconstrução das historicidades das populações negras em São Paulo, primeira edição, contemplado pelo edital PROAC nº 29/2014 - Proteção e Promoção das Culturas Negras. Coordenador do curso História e Culturas Africanas sediado no NCN-USP. Coordenação da Semana da Memória, Cultura e Resistência: As lutas do povo negro no departamento de História da USP, mediou as mesas: Culturas Afro- Brasileiras e Suas Dinâmicas de Resistência e Mulheres Negras em suas Múltiplas agências. É membro do PIBID - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID, linha de atuação: História da África e afrodescendente, história indígena e relações de gênero, orientado pela Professora Doutora Antônia Terra Calazans Fernandes.
Leandro Perez*
Sexta-feira - das 10h às 11h30 - ETEC, Sala 412 - 30 vagas
Esta oficina abordará, as questões da funcionalidade dos cânticos do ritual do candomblé da nação Ketu em diferentes situações, mais específico o ritual da festa pública. Utilizando da rítmica percussiva do atabaque para fortalecer o cântico, pretende-se apresentar a diversidade e riqueza principalmente musical desta tradição afro-brasileira.
*Leandro Perez: Graduado em Arte-Teatro pelo Instituto de Artes da Unesp. É Alagbè de terreiro e percussionista. Músico, com trabalho voltado para a construção na cena teatral e na dança. É capoeirista, ator e palhaço, possui uma pesquisa direcionada para a cultura popular afro-brasileira. Trabalha como músico, mais especificadamente, em aulas de dança-afro e, na construção e atuação musical para criações artísticas. É integrante do Grupo Terreiro de Investigações Cênicas, Teatro, Brincadeiras, Rituais e Vadiagens. Diretor musical e músico do núcleo de pesquisa: Dança Afro e Teatralidade Contemporânea do Instituto de Artes da Unesp.
Coletivo Colérico
Sinopse:
Por meio da partilha do processo de criação do Espetáculo ANANSE, a oficina propõe a confecção de bonecos negros feitos em papel, barbante, fita crepe, lápis e tinturas naturais.
A vivência propõe reflexões sobre as demandas técnicas e político-poéticas mediante a existência do boneco negro em cena, que dentro da linguagem do teatro de formas animadas exigiu demandas que um boneco branco não solicitaria, reflexões sobre sua recepção pelo público, em sua maior parte crianças e adolescente da rede pública de ensino com o boneco também serão levantadas.
ATENÇÃO: ATIVIDADE DE 2 DIAS!
Os participantes deverão estar preferencialmente com roupa preta e deverão trazer fita crepe, jornal, lápis e barbante.
Salomão Polegar, Elis Regina, Mia França (Coletivo Colérico): O Coletivo Colérico é uma companhia teatral que pesquisa o Teatro de Animação. No momento, está em repertório com o espetáculo 'Ananse', desenvolvido através de incentivos do Programa VAI (2017) e VAI II (2018).
Sobre o palestrante
João Pedro Canda (Huila, Angola), formado em Psicologia Comportamental, Escritor, Palestrante, Consultor Editorial e Empreendedor Cultural. É Fundador e Diretor do Literáfrica, uma instituição que desenvolve no Brasil projetos e programas na área da literatura africana, educação e intercâmbio cultural com os países Africanos. Como Editor a cerca de dez anos, João Canda tem possibilitado muitos jovens escritores e pesquisadores africanos a falarem para o mundo através da literatura. Convidado por várias instituições e em várias países para partilhar suas experiências, reflexões e lançar suas obras, João Canda chegou no Brasil na condição de refugiado, ganhando a condição de residente em 2017. É o primeiro Africano a se tornar membro da União Brasileira de Escritores-UBE, assim como é membro da Associação Internacional de Escritores e Artistas-LITERARTE.
Jaqueline Moraes Teixeira*
Quinta-Feira - 13h - 14h30
*Jaqueline Moraes Teixeira é doutoranda em Antropologia Social na Universidade de São Paulo (USP) onde obteve o título de mestre em Antropologia, tendo sido financiada pela Fapesp. Possui graduação em Ciências Sociais (USP) e graduação em Teologia (Faculdade Batista e Universidade Presbiteriana Mackenzie). Participa do grupo de estudos sobre Antropologia, Religião e Política tendo como tema de pesquisa a relação entre direitos reprodutivos e igrejas de tradição neopentecostal. É pesquisadora vinculada ao NAU-USP tendo como temática específica a religiosidade no contexto urbano, e ao Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento, onde desenvolve pesquisas sobre educação, religiões e gênero. Tem experiência na área de Antropologia, Antropologia da Religião e Antropologia Urbana, atuando principalmente nos seguintes temas: Religião, Gênero e Movimentos Sociais.
Sobre o palestrante
João Pedro Canda (Huila, Angola), formado em Psicologia Comportamental, Escritor, Palestrante, Consultor Editorial e Empreendedor Cultural. É Fundador e Diretor do Literáfrica, uma instituição que desenvolve no Brasil projetos e programas na área da literatura africana, educação e intercâmbio cultural com os países Africanos. Como Editor a cerca de dez anos, João Canda tem possibilitado muitos jovens escritores e pesquisadores africanos a falarem para o mundo através da literatura. Convidado por várias instituições e em várias países para partilhar suas experiências, reflexões e lançar suas obras, João Canda chegou no Brasil na condição de refugiado, ganhando a condição de residente em 2017. É o primeiro Africano a se tornar membro da União Brasileira de Escritores-UBE, assim como é membro da Associação Internacional de Escritores e Artistas-LITERARTE.
Coletivo Colérico
Sinopse:
Por meio da partilha do processo de criação do Espetáculo ANANSE, a oficina propõe a confecção de bonecos negros feitos em papel, barbante, fita crepe, lápis e tinturas naturais.
A vivência propõe reflexões sobre as demandas técnicas e político-poéticas mediante a existência do boneco negro em cena, que dentro da linguagem do teatro de formas animadas exigiu demandas que um boneco branco não solicitaria, reflexões sobre sua recepção pelo público, em sua maior parte crianças e adolescente da rede pública de ensino com o boneco também serão levantadas.
ATENÇÃO: ATIVIDADE DE 2 DIAS!
Os participantes deverão estar preferencialmente com roupa preta e deverão trazer fita crepe, jornal, lápis e barbante.
Salomão Polegar, Elis Regina, Mia França (Coletivo Colérico): O Coletivo Colérico é uma companhia teatral que pesquisa o Teatro de Animação. No momento, está em repertório com o espetáculo 'Ananse', desenvolvido através de incentivos do Programa VAI (2017) e VAI II (2018).
Arlete Alves*
Terça-feira - das 20h às 21h30 - ETEC, Sala 412 - 30 vagas
A oficina baseia-se na consciência do movimento e na pesquisa pela amplitude do gesto, utilizando como recurso lúdico e artístico a linguagem e técnicas das danças de matrizes africanas, das danças brasileiras e contemporâneas.
Trabalharemos:
- Exercícios que estruturem o corpo para a dança, como alongamentos, exercícios isométricos e aeróbicos, passando sempre pela consciência do movimento , das estruturas dos ossos, dos músculos e articulações envolvidas em cada momento.
- Sequências coreográficas e experimentações contemporâneas, acompanhadas de sonoridades africanas, brasileiras e do mundo.
*Arlete Alves: Professora de Dança Afro na Associação ,Formada em 2012 pelo Método "Coordenação Motora" de Madame Béziers, pela Escola de Educação do Movimento Ivaldo Bertazzo, estudou dança na Fundação Cultural do Estado da Bahia em Danças Populares Tradicionais com ênfase no Nordeste.(2001)estudou dança afro com mestre King, foi bailarina do Bloco Afro Kizumba dirigido pelo músico Bira Reis ambos em Salvador Bahia. Foi integrante da Cia de Artes e Tambores com ênfase nas danças Maranhenses como Tambor de criola, dirigida pela coreografa Ana LedaDe 2002 a 2011,Participou do Grupo Okun de Dança e Cultura Afro-brasileira dirigido pelo coreógrafo Álvaro Santos, da Cia Trupé, dirigida pelo coreógrafo Jorge Garcia, da Cia. Abiéie de Dança e Arte Negra, dirigida pelo coreógrafo Irineu Nogueira e Escola de Percussão Prego Batido dirigido pelo músico Eder o Rocha (mestre Ambrósio) e pela artista plástica e musicista Rafaela Nepomuceno. Estuda há 9 anos na Sala Crisantempo ,Movimento Consciente com Mônica Monteiro, Dança Clássica com Zélia Monteiro, Dança Africana com Irineu Nogueira.
Luiz Anastácio*
Terça-feira - das 15h às 16h - ETEC, Sala 412 - 30 vagas
Essa oficina consistirá na realização de arquétipos e movimentações das danças dos orixás, onde os elementos terra, fogo, água e ar fazem parte da compreensão e desenvolvimento dos movimentos, a partir dos toques yjexá, aguerê, dahun, bravun, alujá, batá, entre outros, tendo como norteador o panteão dos orixás.
*Luiz Anastácio: Artista, bailarino e professor titular da cadeira de danças brasileiras da ETEC de artes, formado em dança, prossegue seus estudos na área de sociologia onde desenvolve sua dissertação sobre danças dos orixás na Universidade de São Paulo. Estudou dança no Balé popular do Recife com Mabel Silveira, dança contemporânea com Gicia Amorim e Adriana Grechi. Pesquisou a cultura popular no Norte, Nordeste, sul, sudeste e centro-oeste do Brasil. Etudou Teatro com Igor Bathevisky e Luciano Mendes. Criou as Obras “ Miscigenação”, “ Quilmbolas”, e “ Brasil Nordestino, apresentando-se na Croácia, Austria, França e Portugal. Foi professor e coreógrafo dos Meninos do Morumbi e do Balé Afro Ilú- Ayê. Como Bailarino, participou do Êres de Ébano, “A casa do outro” e “Brasilica Ritmos”. Na Cia. Ângelo Madureira e Ana Carina Vieira, foi interprete criador, bailarino, assistente de direção e produtor executivo. Atuou como bailarino nos espetáculos “O Animal Mais Forte do Mundo”, “Baseado em Fatos Reais”, “A revolta da Lantejoula”, “Mapa Movediço” e a “Pele da Máquina”, apresentando-se em todo Brasil, na Alemanha, Portugal, Croácia, Panamá e Nova York. Coordenou o Projeto Coreográfico Brasil Idas e Vindas no Festival Internacional de Split (Croácia). Atuou em Portugal nas Novelas “Chiquititas”, “Morangos com açúcar” , “Florisbela” e no Filme Francês “Sans Armé”. Atualmente dirige, coordena e coreografa o espetáculo “Ilé ti Orum” do Grupo EWÉ.
Ministrante: Renato Ihu
Sinopse
Contextualizar os participantes sobre a manifestação cultural denominada Jongo, locais de atuação, principais características de cada comunidade, contexto sócio cultural tais como os jongos do Tamandaré, Guaratinguetá - SP, Jongo da comunidade de Piquete - SP, Jongo de São José da Serra – RJ, Jongo da Barra do Pirai – RJ e Jongo da Comunidade da Serrinha – RJ.
Kleber Lourenço
Sinopse:
Quem é o corpo que dança? Que danças habitam a sua história?
Procedimentos e trocas para danças plurais. Re-significar tradições e identidades em busca de uma dança pessoal.
Kleber Lourenço
Sinopse:
Quem é o corpo que dança? Que danças habitam a sua história?
Procedimentos e trocas para danças plurais. Re-significar tradições e identidades em busca de uma dança pessoal.
Ministrante: Renato Ihu
Sinopse
Contextualizar os participantes sobre a manifestação cultural denominada Jongo, locais de atuação, principais características de cada comunidade, contexto sócio cultural tais como os jongos do Tamandaré, Guaratinguetá - SP, Jongo da comunidade de Piquete - SP, Jongo de São José da Serra – RJ, Jongo da Barra do Pirai – RJ e Jongo da Comunidade da Serrinha – RJ.
Rosenilton Oliveira*
Terça-Feira - 19h às 20h30
*Rosenilton Oliveira: Doutorando em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo e pela Ecole de Hautes Etudes en Sciences Sociales (Paris/França). Mestre em Antropologia Social pela USP (2011); especialista em Gestão Escolar pela Universidade Iguaçú/RJ (2007) e Graduado (Bacharelado e Licenciatura) em Filosofia pela Universidade de Sorocaba/SP (2005). É pesquisador do Centro de Estudos de Religiosidades Contemporâneas e das Culturas Negras (CERNe-USP); do Laboratório do Núcleo de Antropologia Urbana da USP (Lab/NAU/USP) e do Institut des Mondes Africains (IMAF/EHESS, Paris). Foi professor convidado de antropologia na Universidad de Salamanca (Salamanca-Espanha, 2013). Integra a comissão editorial da revista PONTO.URBE. Atualmente desenvolve pesquisa sobre identidade, religião e políticas públicas com recorte étnico racial. Tem interesse nos temas: catolicismo, religiões afro-brasileiras, igrejas evangélicas, identidade, artes e ética.
Amanda Santos*
Quarta-Feira das 18h30 às 19h30
Esta oficina abordará, as questões da funcionalidade dos cânticos do ritual do candomblé da nação Ketu em diferentes situações, mais específico o ritual da festa pública. Utilizando da rítmica percussiva do atabaque para fortalecer o cântico, pretende-se apresentar a diversidade e riqueza principalmente musical desta tradição afro-brasileira.
*Amanda Santos: Bacharela em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP) com intercâmbio realizado na Universidade Eduardo Mondlane (UEM) em Moçambique, mestranda no Programa de Pós-graduação em História Social (USP) com pesquisa sobre gênero e colonialismo. Foi bolsista no programa de cooperação internacional da Fundação Cultural Prussiana no Museu Etnológico de Berlim, Alemanha. Trabalhou como educadora no Museu Afro Brasil, onde hoje exerce a função de Auxiliar de Coordenação do Núcleo de Educação. Foi gestora de conteúdo e formadora no ÍRÈTÍ - Formação em cultura negra para Educadores projeto que concebeu e já coordenou e que é implementado com recursos do ProAc da Secretária de Cultura do Estado de São Paulo, formando interessados nos temas relativos à História e Cultura africana e afro-brasileira.
Grupo Ewé
Sinopse:
Discussão coletica sobre a representação do negro na arte e mídia ao longo do tempo e de que forma a arte negra e a própria figura do negro sofrem alterações devido a conjuntura política vigente.
Grupo Ewé: Organizadores do evento, o Grupo Ewé é um grupo de estudos da cultura afro-brasileira para fins artísticos, que reúne bailarinos e artistas diveros, em estudos de danças, músicas, literatura e costumes brasileiros com influência africana. Coordenado e dirigido por Luiz Anastácio, o grupo busca transmitir, através de seus espetáculos, os resultados de seus estudos, almejando o estreitamento do público com cultura afro-brasileira através da inclusão cultural.
Ministrante: Suelen Ribeiro
Sinopse
A oficina Raízes do Carimbó, pau, corda, fé e suor trará um apanhado histórico do carimbó e suas diferentes manifestações no estado do Pará tendo como foco os saberes e a resistência ancestral de mestres e mestras das comunidades Ribeirinhas e praieiras.
Grupo Ewé
Sinopse:
Discussão coletica sobre a representação do negro na arte e mídia ao longo do tempo e de que forma a arte negra e a própria figura do negro sofrem alterações devido a conjuntura política vigente.
Grupo Ewé: Organizadores do evento, o Grupo Ewé é um grupo de estudos da cultura afro-brasileira para fins artísticos, que reúne bailarinos e artistas diveros, em estudos de danças, músicas, literatura e costumes brasileiros com influência africana. Coordenado e dirigido por Luiz Anastácio, o grupo busca transmitir, através de seus espetáculos, os resultados de seus estudos, almejando o estreitamento do público com cultura afro-brasileira através da inclusão cultural.
Quarta-feira - das 10h às 11h30 - ETEC, Sala 412 - 30 vagas
As palavras jogo, brincadeira, brinquedo, dança designam um variável número de fenômenos, podendo ter diferentes sentidos nas diversas culturas. O jogo possui múltiplas funções: ele pode ser comunicação e interiorização de norma e conveniência, diversificação dialética de tensões e distensões comportamentais, pode ser utilizado para libertação ou adestramento do corpo. Para o negro africano, puro campo de sensações, o objeto nunca se desgarra de quem o conhece; o jogar, o sentir, o pensar, o estar e ser se dão dialeticamente.
O trabalho desenvolvido na oficina de Jogos e brincadeiras africanas, tem como objetivo reconhecer, valorizar, desmitificar, ressignificar e apresentar aos participantes, diferentes possibilidades de trabalhar o jogo na perspectiva das relações étnico raciais.
*Fabiano Maranhão é mestre em Educação pela Universidade Federal de São Carlos, graduado em Educação Física pela mesma universidade, possui pesquisas em Jogos e Brincadeiras Africanas e Afro-brasileiras e Corporeidade negra, na perspectiva da Educação das Relações Etnicoraciais. Trabalhou como monitor/professor do Projeto São Paulo: Educando Pela diferença Para Igualdade - vinculado a UFSCar e Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Com estudos voltados a Práticas Sociais e os Processos Educativos, atualmente compõe a equipe de programação do SESC Campo Limpo SP como Animador Cultural, e também a equipe do Projeto Brasil - África: Histórias cruzadas, atuando na produção de material didático sobre história e cultura africana e afro-brasileira - vinculado a UNESCO, MEC e NEAB - UFSCar.
Ministrante: Suelen Ribeiro
Sinopse
A oficina Raízes do Carimbó, pau, corda, fé e suor trará um apanhado histórico do carimbó e suas diferentes manifestações no estado do Pará tendo como foco os saberes e a resistência ancestral de mestres e mestras das comunidades Ribeirinhas e praieiras.
Renato Nunes
Quarta-feira - das 15h às 16h - ETEC, Sala 412 - 30 vagas
José Renato Nunes, nascido na cidade de São Paulo no mês de março de 1963, começa a trabalhar na área administrativa. Na impossibilidade de concluir os estudos na graduação em ciências econômicas, desiste e passa a se interessar por uma carreira artística. No ano de 1988, começa a fazer aula de teatro com Miriam Muniz na Funarte de São Paulo. Desperta aí o interesse por essa expressão artística. No ano de 1992, entra no Coral da USP e procura se aperfeiçoar no canto coral, participando durante cinco anos das atividades do coral em cantos eruditos e populares. Neste mesmo ano faz teste para entrar no projeto de nome Ihu - todos os sons - de Marlui Miranda, que tem como base a pesquisa em músicas das comunidades indígenas do Brasil. Com este trabalho participa de turnês nacionais e internacionais. Paralelamente, trabalha como bolsista de aperfeiçoamento no projeto CELAC sob a coordenação da professora Doutora Maria Nazaré da Escola de Comunicação e Artes - ECA-USP, que tem como objetivo estudos e difusão das culturas populares tradicionais do Brasil e da América Latina, e prossigue os estudos em artes dramáticas através da EAD-USP. No ano de 1999, na Associação Cultural Cachuera, auxilia no desenvolvimento técnico do projeto do acervo para a Fundação Vitae e, no ano de 2000, passa a trabalhar como técnico em acervo na mesma Associação e também participa como pesquisador e artista do Grupo Cachuera!
Thiago Cohen
Quinta-Feira das 15h às 16h30
Vivência que tem como estudo as construções em roda. Neste encontro trabalharemos alguns procedimentos criados e aprendidos no decorrer da pesquisa em dança contemporânea, tendo a dança popular como caminho de criação. Venha aberto para experienciar uma vivência coletiva com dança, canto e poesia.
Ministrante: Guillaume Niedjo (Cotonou, Benim)
Sinopse
As danças ministradas nesta oficina referem-se aos vários ramos de uma tradição africana baseada nos ancestrais que tem as suas raízes primárias entre os povos Ewe-Fon do Benim, onde é, hoje, a religião nacional, com mais de 7 milhões de adeptos.
Guillaume Niedjo: dançarino / performer / coreógrafo / percussionista. Artista bailarino no Balé Nacional do Benin em 2005; Coreógrafo assistente na companhia de dança Walô 2006; Representante do Benin no festival SHOPPING em Dubai em 2009; Tour de dança com a companhia de dança Walô na Holanda em 2010; Professor de dança no Centro Coreográfico Marcel GBEFFA Multicorps em 2011; Participação nos VII Jogos da Francofonia na França em 2012; Participação no Festival Internacional de Dança de Ouagadougou em 2014; Tour com o coro Charles WANGA do Bom Pastor de Cadjehoun em 2016; Concerto com o coro Charles WANGA de Bon Pasteur Cadjehoun em 2017
Áreas de atuação: Didática, criações coreográficas, educação de dança, performance, percussão.
Ministrante: Guillaume Niedjo (Cotonou, Benim)
Sinopse
As danças ministradas nesta oficina referem-se aos vários ramos de uma tradição africana baseada nos ancestrais que tem as suas raízes primárias entre os povos Ewe-Fon do Benim, onde é, hoje, a religião nacional, com mais de 7 milhões de adeptos.
Guillaume Niedjo: dançarino / performer / coreógrafo / percussionista. Artista bailarino no Balé Nacional do Benin em 2005; Coreógrafo assistente na companhia de dança Walô 2006; Representante do Benin no festival SHOPPING em Dubai em 2009; Tour de dança com a companhia de dança Walô na Holanda em 2010; Professor de dança no Centro Coreográfico Marcel GBEFFA Multicorps em 2011; Participação nos VII Jogos da Francofonia na França em 2012; Participação no Festival Internacional de Dança de Ouagadougou em 2014; Tour com o coro Charles WANGA do Bom Pastor de Cadjehoun em 2016; Concerto com o coro Charles WANGA de Bon Pasteur Cadjehoun em 2017
Áreas de atuação: Didática, criações coreográficas, educação de dança, performance, percussão.
Daiane Ciríaco
Sinopse:
Discussões acerca de conceitos como "meritocracia" e relatos de vivências pessoais acerca da implementação da política de cotas, suas implicações, falhas e acertos.
Daiane Ciríaco (IBGE RJ)
Daiane Ciríaco
Sinopse:
Discussões acerca de conceitos como "meritocracia" e relatos de vivências pessoais acerca da implementação da política de cotas, suas implicações, falhas e acertos.
Daiane Ciríaco (IBGE RJ)
Ministrante: Guillaume Niedjo (Cotonou, Benim)
Sinopse
As danças ministradas nesta oficina referem-se aos vários ramos de uma tradição africana baseada nos ancestrais que tem as suas raízes primárias entre os povos Ewe-Fon do Benim, onde é, hoje, a religião nacional, com mais de 7 milhões de adeptos.
Guillaume Niedjo: dançarino / performer / coreógrafo / percussionista. Artista bailarino no Balé Nacional do Benin em 2005; Coreógrafo assistente na companhia de dança Walô 2006; Representante do Benin no festival SHOPPING em Dubai em 2009; Tour de dança com a companhia de dança Walô na Holanda em 2010; Professor de dança no Centro Coreográfico Marcel GBEFFA Multicorps em 2011; Participação nos VII Jogos da Francofonia na França em 2012; Participação no Festival Internacional de Dança de Ouagadougou em 2014; Tour com o coro Charles WANGA do Bom Pastor de Cadjehoun em 2016; Concerto com o coro Charles WANGA de Bon Pasteur Cadjehoun em 2017
Áreas de atuação: Didática, criações coreográficas, educação de dança, performance, percussão.
Thita Silva
Sinopse:
O que vem a ser o Teatro Negro Brasileiro? Podemos afirmar que o Teatro Negro brasileiro é sempre uma arte militante ou engajada? Caso a resposta seja positiva, o que significa esta afirmação? Como produzir poesia com este fardo pesadíssimo que é o racismo sobre nossas costas? Dizendo de outra forma, é possível equilibrar as preocupações de militância com as preocupações estéticas? Sem a pretensão de apresentar respostas a estas (entre outras possíveis) questões, se propõe a partilha (e a troca) de inquietações a respeito do Teatro Negro Brasileiro e das reflexões sobre as quais se debruçam artistas engajadas/os, como as relações entre pesquisa e atuações artísticas e políticas.
Thita Silva: Professora de Educação Infantil, Atriz e, vez por outra, Pesquisadora.
Sexta-Feira - 15h - 16h30
Felipe Oliveira*
João Terra**
*Felipe Oliveira é mestrando em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP) e pesquisador do Centro de Estudos de Religiosidades Contemporâneas e das Culturas Negras (CERNe-USP) e do Laboratório do Núcleo de Antropologia Urbana. Mestre-sala da Unidos do Parque Aeroporto (Taubaté-SP), atualmente, pesquisa a transmissão e apreensão de conhecimento do bailado de casais de mestres-salas e porta-bandeiras em São Paulo (SP). Tem interesse nos temas: carnaval, samba e políticas públicas de patrimônio.
**João Terra é mestrando em Antropologia Social da Universidade de São Paulo, pesquisando teatro negro contemporâneo na cidade de São Paulo. Possui graduação em Direito pela Universidade de São Paulo. Trabalha como Analista de Políticas Públicas e Gestão Governamental na Secretaria Municipal de Promoção da Igualdade Racial da Prefeitura de São Paulo.
Thita Silva
Sinopse:
O que vem a ser o Teatro Negro Brasileiro? Podemos afirmar que o Teatro Negro brasileiro é sempre uma arte militante ou engajada? Caso a resposta seja positiva, o que significa esta afirmação? Como produzir poesia com este fardo pesadíssimo que é o racismo sobre nossas costas? Dizendo de outra forma, é possível equilibrar as preocupações de militância com as preocupações estéticas? Sem a pretensão de apresentar respostas a estas (entre outras possíveis) questões, se propõe a partilha (e a troca) de inquietações a respeito do Teatro Negro Brasileiro e das reflexões sobre as quais se debruçam artistas engajadas/os, como as relações entre pesquisa e atuações artísticas e políticas.
Thita Silva: Professora de Educação Infantil, Atriz e, vez por outra, Pesquisadora.
Elienai Assunção*
Quinta-feira - das 20h às 21h30 - ETEC (Sala de Maquiagem, térreo) - 30 vagas
As pinturas corporais são práticas muito presentes na tradição africana em rituais e atividades culturais, porém, pouco se sabe sobre a simbologia que elas carregam e as diferenças entre as tribos que as utilizam. A "Oficina de Pintura Corporal das tribos Africanas" visa criar um ambiente onde se possa criar e/ou reproduzir pinturas segundo os símbolos desses povos.
*Elienai Assunção: Formada em Tecnologia em Maquiagem Profissional e Efeitos Especiais pela Universidade Anhembi Morumbi e em Dança pela Etec de Artes de São Paulo, hoje estuda união das duas artes: a maquiagem e a dança, resultando no Bodyart e em pesquisas onde o corpo humano se torna o protagonista de suas criações, as quais resultam em dança, desenho, fotografia, performance e diversas formas e expressões.
Ministrante: Guillaume Niedjo (Cotonou, Benim)
Sinopse
As danças ministradas nesta oficina referem-se aos vários ramos de uma tradição africana baseada nos ancestrais que tem as suas raízes primárias entre os povos Ewe-Fon do Benim, onde é, hoje, a religião nacional, com mais de 7 milhões de adeptos.
Guillaume Niedjo: dançarino / performer / coreógrafo / percussionista. Artista bailarino no Balé Nacional do Benin em 2005; Coreógrafo assistente na companhia de dança Walô 2006; Representante do Benin no festival SHOPPING em Dubai em 2009; Tour de dança com a companhia de dança Walô na Holanda em 2010; Professor de dança no Centro Coreográfico Marcel GBEFFA Multicorps em 2011; Participação nos VII Jogos da Francofonia na França em 2012; Participação no Festival Internacional de Dança de Ouagadougou em 2014; Tour com o coro Charles WANGA do Bom Pastor de Cadjehoun em 2016; Concerto com o coro Charles WANGA de Bon Pasteur Cadjehoun em 2017
Áreas de atuação: Didática, criações coreográficas, educação de dança, performance, percussão.
AMESPBEESP
Sinopse:
Tópicos da Palestra: 1)historia do Mestre Sala & Porta Bandeira & Estandarte no Estado de São Paulo; 2) Advento Amespbeesp.
Oficina: A) Movimentos histórico da Dança; B) Significado dos desenhos Coreográfico da Dança; C) Fantasia e Indumentaria
Duração mínimo 2h.
Ednei Pedro Mariano (Presidente da AMESPBEESP)
Vagner Aneas & Marina Oliveira (Mestre Sala e Porta Bandeira, Diretores da AMESPBEESP)
Jose & Maria (Mestre Sala e Porta Bandeira Crianças)
Ministrante: Valéria liminato e Daiane Consi
Sinopse
A oficina tem como proposta abordar a temática sobre a efemeridade do corpo negro nas relações sociais. As artistas Valéria Liminato e Daiane Consi construíram uma obra, um vestido de noiva de papel, questionando as relações afetivas acerca do corpo da mulher negra. A oficina propõe experimentar a criação de brincos de papel a partir da técnica Quilling.
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AMESPBEESP
Sinopse:
Tópicos da Palestra: 1)historia do Mestre Sala & Porta Bandeira & Estandarte no Estado de São Paulo; 2) Advento Amespbeesp.
Oficina: A) Movimentos histórico da Dança; B) Significado dos desenhos Coreográfico da Dança; C) Fantasia e Indumentaria
Duração mínimo 2h.
Ednei Pedro Mariano (Presidente da AMESPBEESP)
Vagner Aneas & Marina Oliveira (Mestre Sala e Porta Bandeira, Diretores da AMESPBEESP)
Jose & Maria (Mestre Sala e Porta Bandeira Crianças)
Luiz Anastácio*
Quinta-feira - das 10h às 11h30 - ETEC, Sala 412 - 30 vagas
Essa oficina tem como objetivo trabalhar as movimentações do Maracatu nação ou de baque virado, sobre o olhar de suas personagens onde através dos ritmos e da exploração hierárquica da sua composição o participante poderá vivenciar através do corpo a coroação do rei e da rainha congo.
*Luiz Anastácio: Artista, bailarino e professor titular da cadeira de danças brasileiras da ETEC de artes, formado em dança, prossegue seus estudos na área de sociologia onde desenvolve sua dissertação sobre danças dos orixás na Universidade de São Paulo. Estudou dança no Balé popular do Recife com Mabel Silveira, dança contemporânea com Gicia Amorim e Adriana Grechi. Pesquisou a cultura popular no Norte, Nordeste, sul, sudeste e centro-oeste do Brasil. Etudou Teatro com Igor Bathevisky e Luciano Mendes. Criou as Obras “ Miscigenação”, “ Quilmbolas”, e “ Brasil Nordestino, apresentando-se na Croácia, Austria, França e Portugal. Foi professor e coreógrafo dos Meninos do Morumbi e do Balé Afro Ilú- Ayê. Como Bailarino, participou do Êres de Ébano, “A casa do outro” e “Brasilica Ritmos”. Na Cia. Ângelo Madureira e Ana Carina Vieira, foi interprete criador, bailarino, assistente de direção e produtor executivo. Atuou como bailarino nos espetáculos “O Animal Mais Forte do Mundo”, “Baseado em Fatos Reais”, “A revolta da Lantejoula”, “Mapa Movediço” e a “Pele da Máquina”, apresentando-se em todo Brasil, na Alemanha, Portugal, Croácia, Panamá e Nova York. Coordenou o Projeto Coreográfico Brasil Idas e Vindas no Festival Internacional de Split (Croácia). Atuou em Portugal nas Novelas “Chiquititas”, “Morangos com açúcar” , “Florisbela” e no Filme Francês “Sans Armé”. Atualmente dirige, coordena e coreografa o espetáculo “Ilé ti Orum” do Grupo EWÉ.
Ministrante: Valéria liminato e Daiane Consi
Sinopse
A oficina tem como proposta abordar a temática sobre a efemeridade do corpo negro nas relações sociais. As artistas Valéria Liminato e Daiane Consi construíram uma obra, um vestido de noiva de papel, questionando as relações afetivas acerca do corpo da mulher negra. A oficina propõe experimentar a criação de brincos de papel a partir da técnica Quilling.
Mirella Maria*
Segunda-feira - das 15h às 16h - ETEC, Sala 412 - 30 vagas
Na oficina os participantes são convidados a conhecer a história e a confeccionar bonecas Abayomi. Durante a vivência serão propostas reflexões sobre a identidade afro-brasileira, racismo, preconceito e herança cultural, a partir da experiência estética criativa e lúdica da construção de bonecas.
*Mirella Maria: Graduanda em bacharelado e licenciatura em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp. Articuladora e educadora no coletivo Achadouros de Histórias, voltado para mediação/contação de histórias e oficinas de artes visuais na biblioteca comunitária Brechoteca Jd. Rebouças. Educadora e oficineira no Museu Afro Brasil. É co-coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro-Americanos (NEPAFRO). Participou da construção de mural para o projeto "Nossa África" em parceria com a artista plástica norte americana Channel Compton, em 2011, no Museu Afro Brasil. Trabalhou no Sesc Belenzinho na área de Programação Cultural para Artes Visuais. Organizou, em 2011, o Sarau Literário da Esquina, em Diadema. Atualmente desenvolve pesquisa sobre literatura marginal, saraus, arte e cultura afro-brasileira.
Gumboot Dance Brasil
Sinopse:
Yebo é o segundo espetáculo do grupo Gumboot Dance Brasil, criado em 2008 por Rubens Oliveira, ex-professor e integrante da escola e da Companhia Ivaldo Bertazzo. Lá, Rubens teve contato com a gumboot dance através do grupo kova Brothers, da África do Sul, e iniciou uma pesquisa que o levou ao país africano para conhecer a técnica de perto.
Neste espetáculo, os músicos Mauricio Oliveira e Keleson Oliveira juntaram-se ao Grupo Gumboot Dance Brasil para fazer a trilha sonora, com direção musical de Alysson Bruno (bandas Alafia, Coletivo Roda Gigante, Batucada Tamarindo), que também é bailarino do grupo.
Gumboot Dance Brasil:
Quem Somos
Direção Geral: Rubens Oliveira Assistente de Coreografia e Ensaiadora: Priscila Paciência Direção de Voz e Preparação: Pati Passoni Direção Musical: Allyson Bruno Intérpretes: Allyson Bruno, Gilson Celestino,Fredyson Cunha, Inez Pinheiro, Maria Magalhães,Janette Santiago, Leticia Bortoletto, Letícia Taboada, Pati Passoni, Priscila Paciência, Renata Daibes, Washington Gabriel, Vanessa Hassegawa. Pesquisa Técnica corporal: Rubens Oliveira, Priscila Paciência Investigação Histórica: Allan Fonseca, Rubens Oliveira Figurinos e Cenografia: Fredyson Cunha, e Janette Santiago Coordenação de Produção: Pati Passoni Comunicação: Pati Passoni e Vanessa Hassegawa Administrativo e Programação de Ensaios: Maria Magalhães
Coletivo ARA IJÓ
Sinopse
A partir de pesquisas corporais iniciadas com o projeto "Veredas", onde buscávamos nós conectar com nossa ancestralidade perdida, o coletivo se depara com a encruzilhada, e começa a pesquisar este local que possibilita diversas conexões, sejam elas entre o ORUM(céu) e o AYÊ (terra), passado, presente e futuro, ESÚ e os humanos.
Coletivo ARA IJÓ. Interpretxs Criadrxs: Amanda Prates, Ingrid Marucci, Reny Magalhães, Thico Lopes. Produção: Renan Marangoni. Figurino: Caru Leão.
Gumboot Dance Brasil
Sinopse:
Yebo é o segundo espetáculo do grupo Gumboot Dance Brasil, criado em 2008 por Rubens Oliveira, ex-professor e integrante da escola e da Companhia Ivaldo Bertazzo. Lá, Rubens teve contato com a gumboot dance através do grupo kova Brothers, da África do Sul, e iniciou uma pesquisa que o levou ao país africano para conhecer a técnica de perto.
Neste espetáculo, os músicos Mauricio Oliveira e Keleson Oliveira juntaram-se ao Grupo Gumboot Dance Brasil para fazer a trilha sonora, com direção musical de Alysson Bruno (bandas Alafia, Coletivo Roda Gigante, Batucada Tamarindo), que também é bailarino do grupo.
Gumboot Dance Brasil:
Quem Somos
Direção Geral: Rubens Oliveira Assistente de Coreografia e Ensaiadora: Priscila Paciência Direção de Voz e Preparação: Pati Passoni Direção Musical: Allyson Bruno Intérpretes: Allyson Bruno, Gilson Celestino,Fredyson Cunha, Inez Pinheiro, Maria Magalhães,Janette Santiago, Leticia Bortoletto, Letícia Taboada, Pati Passoni, Priscila Paciência, Renata Daibes, Washington Gabriel, Vanessa Hassegawa. Pesquisa Técnica corporal: Rubens Oliveira, Priscila Paciência Investigação Histórica: Allan Fonseca, Rubens Oliveira Figurinos e Cenografia: Fredyson Cunha, e Janette Santiago Coordenação de Produção: Pati Passoni Comunicação: Pati Passoni e Vanessa Hassegawa Administrativo e Programação de Ensaios: Maria Magalhães
Coletivo ARA IJÓ
Sinopse
A partir de pesquisas corporais iniciadas com o projeto "Veredas", onde buscávamos nós conectar com nossa ancestralidade perdida, o coletivo se depara com a encruzilhada, e começa a pesquisar este local que possibilita diversas conexões, sejam elas entre o ORUM(céu) e o AYÊ (terra), passado, presente e futuro, ESÚ e os humanos.
Coletivo ARA IJÓ. Interpretxs Criadrxs: Amanda Prates, Ingrid Marucci, Reny Magalhães, Thico Lopes. Produção: Renan Marangoni. Figurino: Caru Leão.
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Helio Lima
O espetáculo de dança-teatro, presta homenagem a Mohammah Gardo Baquaqua que foi vendido para o tráfico atlantico de Escravizados e desembarcou em Pernambuco, foi vendido ao Rio de Janeiro, fugiu e viveu no Haiti, em Nova Iorque e no Canadá, até publicar sua autobiografia, em 1854.
Artista: Helio Lima. Direção: Raquel Medeiros.
Helio Lima
O espetáculo de dança-teatro, presta homenagem a Mohammah Gardo Baquaqua que foi vendido para o tráfico atlantico de Escravizados e desembarcou em Pernambuco, foi vendido ao Rio de Janeiro, fugiu e viveu no Haiti, em Nova Iorque e no Canadá, até publicar sua autobiografia, em 1854.
Artista: Helio Lima. Direção: Raquel Medeiros.
Agô Performances Negras*
Quinta-Feira - das 19h30 às 21h
Banzo é uma contação de estória performática que através da legitimação, valorização e conscientização da história dos negros no Brasil, propõe diálogos e interações com o público buscando difundir uma arte negra contemporânea, com raízes e práticas afetivas e ancestrais através de fragmentos de imaginários negros, tendo como ponto de partida o BANZO, nome dado ao sentimento de nostalgia, tristeza, saudades de sua pátria, costumes familiares e principalmente de sua liberdade, que os negros africanos escravizados sentiam ao serem tirados de seu país de origem. Há a presença performática de cinco artistas negros em cena, com marcas, elementos e experiências diaspóricas, onde suas histórias/corpos são discursos e memórias de extrema potência, tanto estética quanto social.
Ficha Técnica:
Estória de: Wil Oliveira
Performers: Mariana Miguel
Vanessa Soares
Wil Oliveira
Criação e direção coletiva
Duração: 60 minutos
Cidade: São Paulo SP
Contato: ago.performancesnegras@gmail.com
facebook.com/AGÔPerformancesNegras
*Agô Performances Negras: O grupo, que existe há mais de 8 anos, mescla elementos de dança, música, teatro e contação de estórias em seus diferentes trabalhos.
Leandro Perez*
Sexta-feira - 18h às 20h - ETEC, Sala 412 - 20 vagas
A oficina proporcionará aos participantes uma vivência a partir da música sacra do candomblé da nação Ketu, passando por alguns dos ritmos utilizados nas festividades religiosas, estabelecendo o diálogo entre a música, o canto e os arquétipos básicos dos Orixás em questão.
*Leandro Perez: Graduado em Arte-Teatro pelo Instituto de Artes da Unesp. É Alagbè de terreiro e percussionista. Músico, com trabalho voltado para a construção na cena teatral e na dança. É capoeirista, ator e palhaço, possui uma pesquisa direcionada para a cultura popular afro-brasileira. Trabalha como músico, mais especificadamente, em aulas de dança-afro e, na construção e atuação musical para criações artísticas. É integrante do Grupo Terreiro de Investigações Cênicas, Teatro, Brincadeiras, Rituais e Vadiagens. Diretor musical e músico do núcleo de pesquisa: Dança Afro e Teatralidade Contemporânea do Instituto de Artes da Unesp.
Piéra Varin e André Santos
Quarta-Feira às 21h
Pelo alto da serra, onde estrela encruiza, a vida se celebra
vive de paz, vive de guerra
quem são?
quem são?
7 flexas, Arubá, de pena, de lança, Arreiamá
Jurema, Jacira. Flor da mata. Juçara. Jaci. Guaciara. Amarrador de feiticeiro. São Pedro. Rompe-mato. Cobra coral. Mata-virgem. Rei do Arerê. Arranca-toco. São Sebastião. Você me chama caboclo, eu não sou caboclo não/ O sol que me queimou lá em cima, no sertão. Tupinambá. Tapuia. Arruda. Caboclinho. Caçador. Caboclo segura a lança na mão/ E a alma ele lança pra se encontrar. Cravo branco. A cabocla de pena ela dança assim com seu rosário. Caboclo d’água. Rei do Panaía. Caboclo roxo. Rei da mata. Pena branca. Odé. Oxóssi. Tibiriçá. Pedreira
Pisei da Terra de Caboclo.
Ficha Técnica:
Criação, performance e direção: André Simões e Piéra Varin (Um Pelo Outro)
Preparação: Alício Amaral e Juliana Pardo (Cia Mundu Rodá)
Provocação Artística: Carolina Nóbrega
Figurino: Socorro Simões
Fotos de divulgação: Roberto Oya
Brincadores que fizeram parte desta pesquisa: Paulo de Ewà (São Luís/MA) e Ronaldo Souza (Nazaré da Mata/PE)
Página no facebook: Um pelo outro - Dança e Performance
Email: upo.caboclo@gmail.com
Cinthya Moreira
Vozes (in)visíveis compreende as vozes do corpo manifestas em formas de gestos, que são potenciais expressivos nem sempre legíveis, mas que carregam algo indizível. Desta forma essas ações irá compor um jogo cênico, que visa garantir a presença do público transeunte ou fixo não só como espectador, mas como colaborador dessa criação cênica, assim dando voz às essas vozes dos corpos.
Cinthya Moreira
Vozes (in)visíveis compreende as vozes do corpo manifestas em formas de gestos, que são potenciais expressivos nem sempre legíveis, mas que carregam algo indizível. Desta forma essas ações irá compor um jogo cênico, que visa garantir a presença do público transeunte ou fixo não só como espectador, mas como colaborador dessa criação cênica, assim dando voz às essas vozes dos corpos.
Elizabeth Menezes
Sexta-feira - das 16h30 às 17h30 - ETEC, Sala 412 - 30 vagas
Elizabeth Menezes estuda uma linguagem corporal contemporânea, unindo danças tradicionais, cultura da infância e arte do movimento, baseando-se nos conhecimentos de Rudolf Laban. Intérprete criadora de dança, atua há 25 anos como educadora. Pós graduada em Educação Lúdica – Pegar a Dança : Um percurso de eventos lúdicos. Pesquisas desenvolvidas: Utilização das Danças Brasileiras no processo didático criativo em dança” (Fundação Vitae 1993); Criação em Dança no Universo Simbólico Brasileiro (Prêmio Funarte 2006)com o Núcleo Cachuera! de Dança Contemporânea.
Sinopse
Ojú Ara Dúdú, nasce do desejo dos interpretxs criadorxs, Carina Santos e Thico Lopes de falar sobre suas negritudes e ocupar um espaço de não pertencimento em sua época de formação em técnico em Dança. AQUILOMBAR foi o que uniu estes dois, ela buscava o “CorpoPeriférico” ele reconstruir o Imaginário PRETO usando o VIDEODANÇA. E assim observaram com muita atenção o espaço que era dado e criaram fissuras nestas pesquisas e nestes corpos, entendendo que AQUILOMBAR era uma necessidade e um caminho, para ocupar este espaço com toda a sua magnitude e presença, chamaram outrxs pretxs para sejuntar neste grande quilombo e ampliar suas visibilidades, estar neste espaço e principalmente ressignificar. SENTIR PRESENTE E VISTO DE FATO! E GRITAR, NEGRO É A RAIZ DA LIBERDADE!
Interpretxs criadorxs: Thico Lopes Carina Santos Figurino: Bega Modas Cantorxs: Dani Sant’Ana Kleber Martins Nick
Una Soares Vitória Vanique Victor
Sax: Kleber Martins
Sinopse
Ojú Ara Dúdú, nasce do desejo dos interpretxs criadorxs, Carina Santos e Thico Lopes de falar sobre suas negritudes e ocupar um espaço de não pertencimento em sua época de formação em técnico em Dança. AQUILOMBAR foi o que uniu estes dois, ela buscava o “CorpoPeriférico” ele reconstruir o Imaginário PRETO usando o VIDEODANÇA. E assim observaram com muita atenção o espaço que era dado e criaram fissuras nestas pesquisas e nestes corpos, entendendo que AQUILOMBAR era uma necessidade e um caminho, para ocupar este espaço com toda a sua magnitude e presença, chamaram outrxs pretxs para sejuntar neste grande quilombo e ampliar suas visibilidades, estar neste espaço e principalmente ressignificar. SENTIR PRESENTE E VISTO DE FATO! E GRITAR, NEGRO É A RAIZ DA LIBERDADE!
Interpretxs criadorxs: Thico Lopes Carina Santos Figurino: Bega Modas Cantorxs: Dani Sant’Ana Kleber Martins Nick
Una Soares Vitória Vanique Victor
Sax: Kleber Martins
Grupo Ewé*
Terça-feira - 21h
O Espetáculo de dança Ilé ti Orun (casa do céu) é um espetáculo musical cuja construção cênica e coreográfica baseia-se nas qualidades dos orixás e seus arquétipos. Baseado no livro ‘Mitologia dos Orixás’, de Reginaldo Prandi, sociólogo e escritor, são representados vários momentos das histórias dos Orixás, ultrapassando a relação da movimentação de suas danças e permeando suas histórias. A encenação a ser epresentada é uma versão reduzida do espetáculo, trazendo os orixás Ogum, Odé, Oyá , Yemanjá, Omulu, dentre outros.
*Grupo Ewé: Grupo de estudos da cultura afro-brasileira para fins artísticos, que reúne bailarinos e artistas diversos, em estudos de danças, músicas, literatura e costumes brasileiros com influência africana. Coordenado e dirigido por Luiz Anastácio, o grupo busca transmitir, através de seus espetáculos, os resultados de seus estudos, almejando o estreitamento do público com a arte e cultura afro-brasileira.
Micaela Cyrino e Isadora Simões
Sinopse
Eixo Educação e Cultura Infância e Juventude – A revolução por meio da cidadania Conexões entre Brasil e Cuba
19:00H – Abertura Apresentação cultural da N’Kinpa – Núcleo de Culturas Negras e Periféricas (a definir proposta artística)
19:30h – Roda de conversa: Café de|colonial – A sociedade do açúcar
Breve release: O encontro abordará em um viés decolonial aspectos da “Sociedade do açúcar” que se estruturou o racismo e o branquismo no Brasil entre os séculos XVI e XVII. Este encontro pretende discutir as experiências de arte-educação no desenvolvimento de ações que contribuam para a implementação das leis 10.639/2003 e 11.645/2008, responsáveis por tornar obrigatório o ensino de história e cultura africana, afro-brasileira e indígena em todos níveis de ensino. Pretende-se também apresentar possibilidades em arte-educação e patrimonial que visibilizem as histórias e culturas africanas, afro-brasileiros e indígenas em diálogo. Mediação: N’Kinpa – Núcleo de Culturas Negras e Periféricas e suas convidadas (a definir)
20:30H – Exposição de Fantoches do grupo cubano “Muñecos”
21:00H – Curso: Origens da Música e Dança: Cultura, Memória e Resistência Breve release: O curso pretende abordar aspectos da história da música e da dança cubana, a origem da nação e da resistência de seu povo por meio da cultura e da educação. Mediação: Adilson Lucena, Isaura Gusman e Nata Neumann Duração: 1h30min.
N'Kinpa - Núcleo de Culturas Negras e Periféricas
- Henrique Ó Ponzi
- Suelen Ribeiro
- Evandro
- Joice Jane Teixeira
- Grupo Muñecos
- Isaura Gusmán
- Adilson Lucena
- Consulado General de Cuba no Brasil (Cônsul Pedro Monzón)
- Nata Neumann
Ian Muntoreanu
A tentativa de entender o sistema simbólico dos orixás traz em si um grande esforço de reflexão. Reflexão esta que não se resume apenas em tentar entender a estrutura que compõe esse sistema, como também a complexidade da própria existência humana. Assim como os orixás, humanos possuem uma intrincada rede de conexões e simbologias pessoais e interpessoais que muitas vezes superam nossa compreensão. A proposta desta escultura cinética é, a partir do sistema simbólico dos orixás, criar uma reflexão sobre a teia de relacionamentos e símbolos que todos temos em nossas vidas.
A CONFIRMAR
Sinopse
Eixo Educação e Cultura Infância e Juventude – A revolução por meio da cidadania Conexões entre Brasil e Cuba
19:00H – Abertura Apresentação cultural da N’Kinpa – Núcleo de Culturas Negras e Periféricas (a definir proposta artística)
19:30h – Roda de conversa: Café de|colonial – A sociedade do açúcar
Breve release: O encontro abordará em um viés decolonial aspectos da “Sociedade do açúcar” que se estruturou o racismo e o branquismo no Brasil entre os séculos XVI e XVII. Este encontro pretende discutir as experiências de arte-educação no desenvolvimento de ações que contribuam para a implementação das leis 10.639/2003 e 11.645/2008, responsáveis por tornar obrigatório o ensino de história e cultura africana, afro-brasileira e indígena em todos níveis de ensino. Pretende-se também apresentar possibilidades em arte-educação e patrimonial que visibilizem as histórias e culturas africanas, afro-brasileiros e indígenas em diálogo. Mediação: N’Kinpa – Núcleo de Culturas Negras e Periféricas e suas convidadas (a definir)
20:30H – Exposição de Fantoches do grupo cubano “Muñecos”
21:00H – Curso: Origens da Música e Dança: Cultura, Memória e Resistência Breve release: O curso pretende abordar aspectos da história da música e da dança cubana, a origem da nação e da resistência de seu povo por meio da cultura e da educação. Mediação: Adilson Lucena, Isaura Gusman e Nata Neumann Duração: 1h30min.
N'Kinpa - Núcleo de Culturas Negras e Periféricas
- Henrique Ó Ponzi
- Suelen Ribeiro
- Evandro
- Joice Jane Teixeira
- Grupo Muñecos
- Isaura Gusmán
- Adilson Lucena
- Consulado General de Cuba no Brasil (Cônsul Pedro Monzón)
- Nata Neumann
Jacira Roque de Oliveira (Associação Cultural Cachuera!)*
Terça-feira - das 10h às 11h - ETEC, Sala 412 - 30 vagas
Na oficina os participantes serão convidados a trabalhar com imagens. É sabido que quem conta algo, acende algo dentro de alguém. Assim, ao tratar sobre o compartilhar, durante a atividade, por meio de reflexão entre um papo e outro, surge-se uma imagem. Durante a vivência serão propostas reflexões sobre mitologia dos orixás e fé, partindo das pesquisas realizadas pela oficineira.
*Jacira Roque de Oliveira é pesquisadora livre desde 2008, ano em que conheceu a Associação Cultural Cachuera. Fez um curso de diáspora africana e depois começou a escrever a própria biografia, pois não conhecia a própria historia e já tinha mais de 40 anos. Por bordar desde a infância, resolveu juntar pesquisa e a fazer painéis sobre diáspora, sobre o patrimônio imaterial da humanidade. Faz parte do fórum de cultura de São Paulo e do grupo de Resistência Kilombaçao.
A Associação Cultural Cachuera, objetiva contribuir para a valorização da cultura popular tradicional brasileira e de suas comunidades produtoras em todos os setores da sociedade, com ênfase no meio educacional. A base do trabalho da Cachuera! é a relação com estas comunidades, pesquisando, registrando, divulgando e refletindo sobre suas tradições culturais.
Gabriel Gomes dos Santos
Yabás são as Deusas do gênero feminino cultuadas na religião de matriz africana Candomblé. Poderosas, misteriosas em seus fundamentos e especificidades. Entender as Yabás profundamente é como querer conhecer todos os mistérios da vida e acreditar em sua força é como querer estar sempre amparado pela própria mãe carnal em si.
O projeto Yabás transita pelo imaginário religioso e místico do Candomblé, se constrói através de reflexões durante o processo de pesquisa e criação.
Ézio Rosa* e Marcelo Vitale**
Quinta-feira - das 16h30 às 17h30 - Biblioteca da ETEC de Artes de São Paulo - 80 vagas
Ézio Rosa falará sobre o tumblr bicha Nagô, o qual surge da necessidade de encontrar lugares seguros para propor a discussão sobre homossexualidade com o recorte de classe e raça. A página é uma espécie de diário, onde expõe situações cotidianas no dia-a-dia do gay negro, visando problematizá-las com a intenção de empoderar seus semelhantes. Afirma: “É bem verdade que nós gays negros, encontremos em nossa caminhada gays racistas e negros homofóbicos, então para onde correr?”. A falta de representatividade é o que o impulsiona a propor a discussão dos dilemas do gay negro, entre eles a solidão e estética. Tendo como ponto de partida uma performance cênica, propõe uma discussão sobre AFROhomossexualidade.
Marcelo Vitale falará de seu trabalho "Escolas, espaços de resistência: Trabalhando com a agência histórica de mulheres negras no final do século XlX e início do XX em SP", que objetiva difundir conhecimentos acerca das culturas e modos de viver e resistir da população negra com enfoque especial para as experiências das mulheres negras do final do século XlX e início do século XX, situadas na cidade de São Paulo. Para o desenvolvimento deste trabalho, foram realizadas atividades de pinturas e fotografias sobre mulheres negras com alunos do ensino fundamental II de escolas públicas, com o fito de verificar quais olhares eles possuem sobre as mulheres negras, diagnosticar olhares estigmatizantes e desconstruí-los potencializando outros olhares possíveis. Com o intento de abrir caminhos que mostrem outras possibilidades de olhar que possibilitem compreender as experiências das mulheres negras não mais pelo olhar hegemônico que desumaniza o segmento negro e que muitas vezes permeia as narrativas da história oficial. Lançando luz sobre histórias e práticas culturais negras, que muitas vezes não são entendidas como signos de resistência.
*Ezio Rosa, 20 anos, integrante do corpo de baile do Ilú Obá de Min - Educação, cultura e arte negra. Membro co-fundador do coletivo Ijó Lewá (https://www.facebook.com/ijolewa?fref=ts), cuja missão é disseminar a cultura-afro brasileira através da dança e da musicalidade na periferia. Autor do tumblr Bicha Nagô (http://bichanago.tumblr.com/), que traz a proposta de discutir homossexualidade com o forte recorte de raça e classe. Arte-educador no Projeto Mais Educação, atuando na EMEF Vinícius de Moraes, na região de São Mateus, zona leste de São Paulo, onde realiza atividades voltadas à valorização da cultura afro-brasileira e à problematização de gênero e lgbtfobia entre crianças de 8 a 12 anos de idade.
**Marcelo Vitale é graduando do curso de História na Universidade de São Paulo - USP, pesquisador das questões referentes à diáspora africana, Integrante do PIBID - Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência. Militante do movimento negro, bem como do Núcleo de Consciência Negra na USP.
P. Nubi* e Tiago Obidaru**
Sexta-feira - das 15h às 16h - Biblioteca da ETEC de Artes de São Paulo - 80 vagas
O Rap, apesar de sua origem estadunidense, se apresenta como um universo de possibilidades de experimentação e renovação musical. Ainda que a tendência comercial muitas vezes tenda a afastar o Rap de suas origens africanas (afroamericana, afrobrasileira, afrolatina), existe a possibilidade e também a necessidade de reafirmar essa identificação com suas origens. Seja pela forma da reinvenção, seja através da mera menção às influencias, o importante é jamais perder de vista o horizonte cultural do qual o Rap é parte integrante e fundamental.
DJs Jonatha Cruz* & André Baiano**
Quarta-feira - das 18h às 19h30 -Biblioteca da ETEC de Artes de São Paulo - 80 vagas
Nessa roda de conversa, os convidados contarão um pouco sobre sua experiência nas festas com temáticas da cultura popular, especialmente, da cultura afro-brasileira, as quais vêm adquirindo cada vez mais espaço e atraindo público na cena noturna da cidade de São Paulo. Propõe reflexões, a partir da percepção dos organizadores e do público, sobre aspectos culturais, artísticos e entretenimento.
*Jonatha Cruz: Conhecido como DJ Obá, idealizador da festa que inovou aos trazer personagens “vivos” da cultura brasileira para suas celebrações - as chamadas intervenções artísticas, e se tornou conhecido na cena cultural por sua luta, alegria, irreverência e resistência, participando de vários eventos temáticos, como o “Águas de São Paulo - na luta contra a intolerância religiosa e o racismo” em outubro de 2014. O encontro “África na sala de aula – Que história é essa?” promovido pelo Centro Cultural da Juventude (CCJ). Em novembro de 2014 ano musicou o Disco XEPA, um evento do movimento Slow Food sobre Desperdício e Consumo Responsável, com mais de 200 edições realizados em 75 cidades, promovido pela Rede Globo de Televisão.
**André Baiano: André Baiano é historiador, professor na rede pública estadual de São Paulo, pesquisador musical e jogador do time de várzea: Autônomos, que propõe lutar contra toda forma de opressão dentro e fora do futebol. Atualmente toca em algumas festas noturnas na cidade de São Paulo mostrando a Bahia e o Nordeste para além dos estereótipos construídos historicamente. Tem um histórico de 10 anos de luta contra o racismo, atuando em conjunto com organizações do movimento negro.
Quarta-feira - das 18h às 19h30 -Biblioteca da ETEC de Artes de São Paulo - 80 vagas
O objetivo dessa roda de conversa é falar sobre como as matrizes de dança negra influenciam outras danças tais como as oriundas do Hip Hop. A vivência será teórico-prática, onde serão abordadas algumas dessas matrizes e comentado o material impresso da pesquisa intitulada Agô.
*Especializada nas danças afro-brasileiras e/ou negras, tendo como professores Irineu Nogueira, Solange Souza, Marcelo M`dambi, Roberto Mafra, Simone Borges, Álvaro Santos e atualmente Mestre Pitanga. Vivenciou tais práticas com Mestres como Clyde Morgan, Augusto Omolu e Augusto Soledade em oficinas. Durante cinco anos foi bailarina e aderecista do grupo OKUN, de cultura afro-brasileira. Integrou a CIA DE ARTE E TAMBORES, cujo foco é a cultura do Maranhão. Atua como arte-educadora há quinze anos, como professora titular de Artes na rede municipal de São Paulo. Foi RAINHA do AFOXÉ OMO DADA de 2007 a 2010, abrindo o desfile do carnaval oficial paulistano. Desde 2011, em parceria com Reinaldo Nunes, funda uma ala no mesmo – Guardiões do Estandarte, composta somente por artistas. Atuou como bailarina na CIA BATAKERE de danças de matrizes africanas e indígenas com foco na criação contemporânea. De 2005 a 2014 foi professora e coreógrafa do Grupo Dança Movimento Contínuo, que busca as similaridades entre as danças oriundas do Hip Hop e as danças negras, onde co-escreveu uma publicação intitulada AGÔ, contemplada pelo Programa VAI 2010 e 2011. Seus mais recentes trabalhos são: intérprete-criadora na CAPULANAS CIA DE ARTE NEGRA (desde 2011) e no Grupo UMOJÁ (desde 2014).
Chindalena Ferreira Barbosa & Roberta Melo* (Associação Frida Kahlo)
Quinta-feira - das 15h às 16h30 -Biblioteca da ETEC de Artes de São Paulo - 80 vagas
A Associação Frida Kahlo é fruto da união de jovens advindas de diferentes espaços de atuação, mas com o objetivo comum de contribuir para o fortalecimento e empoderamento de jovens com enfoque nos temas de direitos humanos, raça/etnia, feminismos, gênero, direitos reprodutivos e sexuais. Dentre os vários temas desenvolvidos, a co-responsabilidade entre mulheres e homens é um tema central no cotidiano da entidade. Trabalhamos para a disseminação deste debate, no intuito de contribuir para a consolidação de relações equânimes entre os diferentes atores sociais. A mais recente publicação da Associação, Somos Todas Rainhas, veio para trazer a história de grande guerreiras Africas e Brasileiras afim de elevar a auto-estima das mulheres que são constantemente esquecidas nas salas de aula de nossas escolas e dos meios de comunicação de massa.
*Chindalena Ferreira & Roberta Melo são coordenadoras de projetos sociais e possuem vasta experiência no campo das políticas públicas.
Bárbara Freitas*
Segunda-feira - das 21h30 às 22h30 - ETEC, Sala 412
Travessia criada pela artista Barbara Freitas em homenagem a elementos e pensamentos que tem origem na cultura e na Arte Africana e Afro-Brasileira. Essa é uma experiência ligada à estética BANTU, onde a raiz NTU significa "força-ser" que é, portanto, a energia cósmica presente em formas reveladas do visível e do invisível. HANTU é a força que se situa na junção do espaço e do tempo. Essas forças se fundem gerando o movimento. Assim, ELO, é o resultado dessa construção que frui desses sentidos e significados, onde o espaço e o tempo são os grandes criadores dessa dança.
Ficha Técnica:
Intérprete e criadora: Barbara Freitas
Trilha sonora: Guille Ceballos
Filmagem: Francisco Reyes Verdaguer
Operação de Luz e som: Rodrigo Caffer
*Barbara Freitas é filha de migrantes nordestinos, nascida e criada na Zona Norte de São Paulo. Bailarina e artista-educadora com experiência em diferentes projetos socioeducativos, como os Programas Piá e Vocacional, em SP, com uma abordagem nas pesquisas que iniciou em 2002 com as danças populares do Brasil. Participou de grupos paulistanos vinculando suas referências e sua formação à arte contemporânea trilhando um percurso em diálogo com as diversas linguagens artísticas. Entre estes estão a Cia. Artesãos do Corpo, Núcleo Manjarra (Cia. Mundurodá), Grupo Ilu Obá de Min, Núcleo Pé de Zamba, Associação Desvio e Âmbargris - Cerco Choreográfico. Em 2014 fez seu segundo trabalho como assistência de direção em dança, junto à diretora, bailarina e coreógrafa Andrea Yonashiro.
Cá Raiza* & Giovani Di Ganzá**
Terça-feira - das 18h às 19h30 - ETEC, Sala 412
Duo Raiza Ganzá é um projeto artístico que surgiu da necessidade de pesquisar compositores do modernismo brasileiro e músicas extraídas das manifestações populares brasileiras das diversas matrizes (africana, europeia e indígena) por meio de composições, transcrições e arranjos autorais que misturam o popular com o erudito, trouxemos ao material pesquisado reinterpretações, experimentações e novas composições ao trabalho. O Duo se propõe a criar releituras deste legado musical brasileiro e colaborar com novos saberes na feitura de nossa música. O trabalho teve inicio em 2009, a partir do encontro entre o violonista (compositor e arranjador) Giovani Di Ganzá e a violinista Cá Raiza, músicos de formação erudita e pesquisadores das manifestações populares brasileiras, na escola de música ULM (EMESP).
Ficha Técnica:
Violino e Viola de Arco: Cá Raiza.
Violão e Viola Caipira: Di Ganzá.
*Cá Raiza (Carla Raiza): Violinista, violista, rabequeira e educadora musical, nascida na cidade de Guarulhos- S. Iniciou seus estudos no conservatório de sua cidade, depois passou pela Universidade Livre de Musica (atual EMESP), pelo Instituto Baccareli, e pela faculdade Santa Marcelina. Ingressou na Orquestra Sinfônica Heliópolis e na Orquestra Jovem de Guarulhos, como bolsista. Nesse período conheceu Giovani Di Ganzá, com quem iniciou uma parceria musical, a qual gerou alguns projetos, como o grupo Trilha Trio e o Duo Raiza Ganzá. Tocou com nomes da música brasileira como, Wagner Tiso, Antônio Nóbrega, Spok frevo, Zizi Possi, assim como grandes nomes da música erudita, como o violinista Claudio Cruz, o violinista Emanuelle Baldini, a soprano Rosana Lamosa. Passou por diversos festivais de música erudita, como Festival Internacional de Santa Catarina, FEMUSC, Oficina de música de Curitiba e festival de música de Ourinhos na classe de violino popular, com o violinista Ricardo Hertz. Atualmente segue no desenvolvimento de projetos pessoais, buscando traçar o caminho do violino, na música popular de raiz brasileira, e afro-brasileira, e também na música do oriente médio.
**Giovani Di Ganzá: Bacharel em violão erudito pela Universidade Cruzeiro do Sul em São Paulo. Iniciou seus estudos musicais na Universidade Livre de Música Tom Jobim nos cursos de violão erudito e violão popular. Também se dedicou ao violino, flauta transversal e piano. Profissionalmente Di Ganzá atua compondo trilha sonora para diversos segmentos artísticos, tais como, peças de teatro, espetáculos de dança, documentários e filmes. Na área teatral, atua como intérprete músico e/ou diretor musical de diversas companhias em São Paulo, dentre as quais se destacam: Os Crespos, grupo Pé de Moleque, Instituto Brincante, grupo Clariô, Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, grupo Caleidoscópio, Pombas Urbanas. Foi responsável pela direção musical e composições da opereta intitulada “LogunEdé – uma pequena Yorubópera” pelo grupo Pé de Moleque. Atualmente está compondo e fazendo direção de um Réquiem afro intitulado “Mukondo Lírico” (Funarte). A partir destas pesquisas e vivencias na música afro-brasileira, é responsável pela formação dos grupos musicais: Abanã Orin, Clarianas, Treme Terra, Duo Raiza Ganzá e Orquestra de Caboclos.
Grupo Ewé*
Terça-feira - das 21h30 às 22h30
O Espetáculo de dança Ilé ti Orun (casa do céu) é um espetáculo musical cuja construção cênica e coreográfica baseia-se nas qualidades dos orixás e seus arquétipos.Baseado no livro ‘Mitologia dos Orixás’, de Reginaldo Prandi, sociólogo e escritor, são representados vários momentos das histórias dos Orixás, ultrapassando a relação da movimentação de suas danças e permeando suas histórias. A encenação traz os orixás Exú, Ogum, Odé, Oyá , Yemanjá entre outros.
*Grupo Ewé: Organizadores do evento, o Grupo Ewé é um grupo de estudos da cultura afro-brasileira para fins artísticos, que reúne bailarinos e artistas diveros, em estudos de danças, músicas, literatura e costumes brasileiros com influência africana. Coordenado e dirigido por Luiz Anastácio, o grupo busca transmitir, através de seus espetáculos, os resultados de seus estudos, almejando o estreitamento do público com cultura afro-brasileira através da inclusão cultural.
Vocal Imani*
Quinta-feira - das 21h30 às 22h30 - ETEC, Sala 412 - 30 vagas
O projeto ÁFRICA – MAR – MULHER, trabalha a representatividade do povo negro, com cantos e contos que contam as histórias através da ancestralidade africana e afro-brasileira.
*O Grupo Artístico Vocal Imani abre passagem com corpos negros que resistem, resignificam e constroem possíveis novas moradas de ser sabendo reverenciar sua ancestralidade. O objetivo principal do grupo é a representação e valorização das matrizes africanas e afro-brasileiras, presentes na identidade do povo brasileiro, através de músicas, poemas, poesias, contos, de maneira em que o corpo possa desabafar, e dialogar diretamente com o público. Composto por quatro integrantes, Wil Oliveira, Danuza Novaes, Caio Moura e Mariana Per, que se reuniu com a missão de conscientizar através da arte.
Capulanas Cia de Arte Negra
06/05 - 20h00 –21h30
SANGOMA é um espetáculo e documentário sobre a saúde da mulher. Trecho do espetáculo teatral/ vídeo e roda de conversa:
Quem ensina o amor e a solidão, é quem esta perto, dentro.
As famílias de sangue, fé e vida que contribuem na ressignificação da passagem da vida. Família que ora protege, ora expulsa, ora rejeita, ora atende, e noutra faz questão. Obrigada, sem isso não teríamos caminhado em direção as nossas próprias fortalezas. Agradecemos as rodas femininas pretas que nos nutrem pro cotidiano, pra luta e resistência. A todas asa gomas Sans que passamos para enfim encontrarmos nossa morada, onde acalentaram nossas duvidas, dadivas e conquistas. As mulheres que tem suas narrativas contadas, e nos ajudaram a percorrer o caminho da doença a cura, caminho longo que debruçou sobre tantas indignações, e gerou cicatrizes. E todas e todos que lá pelos meados do processo de criação, colheram as folhas para o banho, para os chás de cura... A todos que trouxeram um sorriso, um olhar, ouvido e abraços de aconchego. E nos ensinaram que os líquidos sagrados só são derramados por quem amamos. À terra que traz um pouco de cada parte da nossa saúde Danças, cantos e vozes pros que brotarem dos nossos ventres, saudamos a continuidade, o ciclo e o renascimento.
Nossa família cresceu, estamos mais fortes e saudáveis para continuar a trajetória.
Ficha Técnica
Elenco: Adriana Paixão, Carol Ewaci Rocha, Débora Marçal, Flávia Rosa, Priscila Preta, Rose de Oyá.
Direção: Kleber Lourenço.
Texto: Cidinha da Silva e Capulanas.
Direção Musical e composição: Naruna Costa.
Trilha sonora: Giovani Di Ganzá.
Design de luz: Dedê Ferreira.
Operação de luz: Clébio Ferreira ( Dedê), Daniele Meireles, Caroline Veiga.
Cenografia: Rodrigo Bueno.
Cenotécnia: Renan Jordan e Majó Sesan.
Contra regra: Renan Jordan.
Figurino: Ligia Passos, Rodrigo Bueno, Shirley Rosa, Kelly Cândido.
Indumentária: Rodrigo Bueno e Capulanas.
Maquiagem: Capulanas e Lígia Passos.
Costureira: Danna Lisboa, Kelly Cândido.
Projeto Gráfico: Cassimano.
Concepção Audiovisual: Daniel Fagundes.
Produção Geral: Euller Alves, Renan Jordan e Alânia Cerqueira
Produção Executiva: Carla Lopes, Fernanda conceição.
Camila de Sá* & Dan Sonora**
06/05 - 21h30 –22h30
O espetáculo “Cantos das águas e da floresta” é o encontro entre as canções autorais das artistas Camila de Sá e Dan Sonora em um convite aos apreciadores da música singela, da música cabocla, de ritmos populares e da força feminina presente no universo desde os orixás até o universo íntimo de cada mulher no mundo-terra. São canções que em breve estarão disponíveis nos álbuns musicais: Força Feminina (Dan Sonora e Filhas da Floresta) e Riacho dos Quatro Ventos/ Ninho (Camila de Sá e Duo Raiza Ganzá).
*CAMILA DE SÁ é cria das águas, mas passarinha na vida. Verseja, toca violão e compõe de acordo com o que escuta do líquido, do ar, do fogo e da terra. Seu trabalho é de construir pontes. Filha de pai pernambucano e mãe japonesa, o chamado da cultura mista-mística-mestiça sempre esteve presente. Graduou-se em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo e estudou Teoria Musical na Fundação das Artes de São Caetano. Realizou alguns estudos em Canto Popular na ETEC de Artes e Performance do Cantor na SP Escola de Teatro. Integra o transmutante coletivo multi-artístico Amoràterra e organiza a revista sazonal de poesia Transvista. Facilita rodas de mantras e estuda os cantos sagrados e folclóricos. Atualmente também está se dedicando a gravar seu primeiro álbum de canções, "Riacho dos Quatro Ventos", com o Duo Raiza Ganzá. Participou como cantora intérprete e compositora no álbum Porto-Partir do amigo e músico Noubar.
**DAN SONORA é dançarina, musicista, compositora, graffiteira e professora de Matemática. Participou de cursos livres sobre Percussão Corporal e Instrumentos Musicais de Sucata no Centro de Estudos Casa Redonda, na UMAPAZ (Universidade do Meio Ambiente e Cultura de Paz - Prefeitura de São Paulo) e no CEM - Tom Jobim (Centro de Estudos Musicais do Estado de São Paulo). Integrou a Orquestra Orgânica Performática sob a coordenação de Stênio Mendes durante dois anos e atualmente participa de um grupo musical de mulheres chamado Filhas da Floresta, que está em sua segunda formação há cerca de dois anos e acumula seis apresentações musicais. Está há um ano e meio gravando seu primeiro trabalho “Força Feminina”, álbum musical com catorze faixas autorais. Ministra oficinas de percussão corporal, sucata sonora e dança há cerca de catorze anos. É dançarina e coreógrafa profissional registrada pelo Ministério do Trabalho e Emprego – SP em 2003, e tem mais de sessenta horas de performance e apresentações de dança acumuladas desde 1995. Trabalha com graffiti e pinturas artísticas em murais e interiores de residências, escolas e comércios. Também trabalha com oficinas de graffiti há cerca de 5 anos. É professora formada em Licenciatura em Matemática pela Universidade de São Paulo.
Segunda-feira - das 10h às 10h30
Gênero: Documentário Direção: Isa Grinspum Ferraz Elenco: Chico Buarque, Darcy Ribeiro, Gilberto Gil, narração de Matheus Nachtergaele, Tom Zé Duração: 30 min
Ano: 2001 A África é o cenário da maior parte deste capítulo de “O Povo Brasileiro”. O documentário nos mostra como era a vida, lá, dos primeiros povos a serem trazidos para o Brasil, provenientes de Angola e do Congo, com suas culturas, sua ligação com os territórios, seus cultos ancestrais, comentados por Carlos Serrano. O século XVIII abrirá uma nova rota, agora a partir do Golfo de Benin. É ela que traz para Salvador, Recife e São Luís do Maranhão, os Nagô, com seus Orixás, e os Jeje, com seus Voduns. Em número menor, mas com uma peculiaridade extremamente importante, virão também os Haussá, formados e alfabetizados na cultura árabe e adeptos do islamismo. A eles devemos a importante Revolta dos Malês, como eram aqui conhecidos.
Já no Brasil, Mãe Filhinha e Mãe Estela falam sobre a herança da África em termos de religiosidade. Gilberto Gil participa cantando e lendo poemas africanos, e François Neyt, da Universidade Louvain-la-Neuve, Bélgica, comenta o lado artístico desses povos da África, ao mesmo tempo em que é mostrada uma variedade de objetos, esculturas, fotos e pinturas que justificam e comprovam a fala final de Chico Buarque: “o negro vem a ser o componente mais criativo da cultura brasileira”.
Segunda-feira - das 10h30 às 11h30
O documentário acompanha o DVD “Mil trutas, mil tretas”, lançado em 2006 pelo grupo Racionais. Em pouco mais de uma hora de duração, o vídeo mostra vários detalhes sobre a cultura negra no Brasil, desde a época da escravidão até os bailes blacks que dominaram os centros urbanos. A produção é do Sindicato Paralelo Filmes e a direção geral de Ice Blue, Mano Brown e Roberto T. Oliveira.
Segunda-feira - das 12h às 13h30
Gênero: Documentário
Direção: Pola Ribeiro
O documentário Axé do Acarajé mostra o mito, as crenças e a importância econômica, para a Bahia, da “bola de fogo” – significado da palavra “acarajé” na língua iorubá.
Dirigido pelo cineasta Pola Ribeiro e roteirizado pelo antropólogo Raul Lody, Axé do Acarajé traz depoimentos de quituteiras de destaque, como as baianas Regina e Dinha, de Salvador (BA), do babalorixá Leopoldo de Ogum, falecido em 2007, e de pesquisadores como o próprio Lody.
Com 30 minutos de duração, o documentário, que também foi editado em uma versão mais longa, de 50 minutos, investiga aspectos religiosos envolvidos no preparo e na oferta da famosa iguaria da culinária nacional. Há alguns anos, o ofício das baianas de acarajé foi reconhecido como bem cultural imaterial do Brasil.
O acarajé chegou ao Brasil através dos escravos africanos. É um alimento sagrado, oferecido a Iansã, que se popularizou nas ruas de Salvador e outras cidades brasileiras. Por meio de uma parceria entre a Associação das Baianas, a Casa do Samba e a Fundação Cultural Palmares, foram produzidas duas mil cópias em DVD do documentário Axé do Acarajé para distribuição gratuita às baianas.
Terça-feira - das 12 às 13h30
Gênero: Documentário
Direção: Lula Buarque de Hollanda
Roteiro: Marcos Berstein
Elenco: Narração e apresentação de Gilberto Gil
Produção: Flora Gil, Leonardo Monteiro de Barros, Pedro Buarque de Hollanda
Fotografia: César Charlone
Trilha Sonora: Naná Vasconcelos
Duração: 82 min.
Ano: 1999
Um documentário sobre a vida e a obra do fotógrafo e etnógrafo francês Pierre Verger, narrado e apresentado por Gilberto Gil. Após viajar ao redor do mundo, em 1946, Pierre Verger radicou-se em Salvador, Bahia, onde passou a estudar as relações e as influências culturais mútuas entre o Brasil e o Golfo do Benin, na África. O filme inclui a última entrevista de Verger (filmada um dia antes de seu falecimento, em fevereiro de 1996), extenso material fotográfico e textos produzidos por ele ao longo de sua vida, além de depoimentos de pessoas que conviveram com o mesmo, como Jorge Amado.
Quarta-feira - das 12 às 13h30
Gênero: Documentário Direção: Lilian Solá Santiago, Marianna Monteiro Duração: 17 min
Ano: 2005
País: Brasil
O documentário acompanha a singular trajetória da bailarina Mercedes Baptista, considerada a principal percussora da dança afro-brasileira.
Mercedes Baptista foi iniciada no balé clássico e na dança folclórica pela Eros Volúsia (1914-2004) - uniu balé clássico e ritmos brasileiros nas décadas de 1930 e 1940. Em 1947, Mercedes foi a primeira bailarina clássica negra a passar na disputadíssima seleção do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Teve aulas com renomados professores, como Maria Olenewa e Yuco Linderberg.
Na década de 1950, o Ballet Folclórico Mercedes Baptista, sob sua direção, reuniu elementos da cultura negra e afro-brasileira e ajudou a firmar a dança moderna no Brasil.
Em 1963, ela idealizou as alas coreografadas do desfile da escola de samba Acadêmicos do Salgueiro, que venceu o Carnaval daquele ano. A comissão de frente, também coreografada por ela, incluía dança clássica.
Quinta-feira - das 12 às 12h30
Publicado em 20 de jan de 2014
Apresentação: João Cláudio Garcia Convidadas: Ana Carolina Querino, uma das organizadoras da obra e gerente de Projetos da ONU Mulheres, e Rurany Ester Silva, representante da Secretaria de Políticas para Mulheres no Conselho Nacional de Políticas de Igualdade Racial. A renda das mulheres negras não chega nem à metade daquela recebida pelos homens brancos e corresponde a cerca de 56% dos rendimentos das mulheres brancas. Essa disparidade se repete quanto à situação educacional, à inserção no mercado de trabalho, ao acesso a bens duráveis e às tecnologias digitais, à condição de pobreza e a vivência de situações de violência. Os dados estão no livro Dossiê Mulheres Negras: retrato das condições de vida das mulheres negras no Brasil, editado pelo Ipea em parceria com a Secretaria de Políticas para as Mulheres, a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e a ONU Mulheres.
Quinta-feira - das 12h30 às 13h30
Gênero: Documentário
Direção: Avelino Regicida
Ano: 2013
Filme com grande repercussão na mídia nacional e internacional, exibido em diversos espaços culturais, eventos e cine clubes. O filme surge por conta da curiosa situação de existir uma data tão significativa para as mulheres, em nosso contexto político social, o 25 de julho, e mesmo assim, o dia 8 de março ainda é mais reconhecido e comemorado por nossas guerreiras terceiro-mundistas. Assim, o documentarista Avelino Regicida, junto com a Do Morro Produções, lançou em 2013 a proposta de desenvolver um documentário/pesquisa que tratasse sobre a data e diversas questões que a cercam.
Sexta-feira - das 12h às 14h
Gênero: Documentário
Direção: Octávio Bezerra
Duração: 87 min.
País: Brasil
Ano: 2007
Nzinga é um documentário musical sobre a cultura afro-brasileira, cuja estrutura narrativa se traduz por um jogo de búzios, no qual a protagonista chega atraída pelo "chamado do tambor" em busca do autoconhecimento. Viajando pela estrada da percussão nas locações de Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro, a protagonista conhece diferentes ritmos, grupos musicais e coreográficos, procurando e encontrando sua integração na sociedade brasileira.
A CONFIRMAR
Luciana Ponce*
Na fotografia, trabalha principalmente com retratos, fotografias de palco, com desenvolvimento de projetos pessoais e de projetos artísticos pedagógicos. Em 2007, teve o Trabalho “São Paulo de dentro para fora” contemplado no PARATY EM FOCO - 3º Festival Internacional de fotografia para ser apresentado na noite de projeções “OFF NOVOS TALENTOS”.
*Luciana Ponce é pedagoga, fotógrafa, percussionista e pesquisadora da cultura popular. Se dedica à arte educação, especialmente à música e à fotografia, desde 2003. Em 2013 iniciou o projeto “ORIXÁS – retratos do Ábássá de Xangô Agodô e Odé Erinlé”.
Helena da Terra*
A exposição "Raízes e Cores da Terra", reúne obras das artistas Helena da Terra e Alice Haibara, feitas na técnica "Arte Terra Cor" em que são utilizados apenas materiais orgânicos na produção de pinturas em tela e tecido, tendo como base as terras de diversas cores originadas de diferentes tipos de solo. "Raízes e Cores da Terra" busca ampliar a conexão com a Terra por meio da arte, evidenciando suas belas cores, que por vezes passam desapercebidas pelas pessoas. A temática de nossa arte reverencia a Terra enquanto entidade viva, Mãe que nos sustenta, alimentando nossas raízes e nossa ancestralidade. As influências africanas e indígenas também se fazem presentes em suas nuances e imagens. Despertando o olhar para a Terra, o objetivo de nosso trabalho é sensibilizar as pessoas para que possam cada vez mais se sentirem como parte dela, respeitando e o cuidando do planeta.
*Helena da Terra é artista plástica e iniciou seu trabalho em 1979 com óleo sobre tela, aquarela e batik. Pesquisadora de pigmentos naturais, desenvolveu em 2005 a técnica de pintura “Arte Terra Cor“ utilizando apenas materiais orgânicos. Alice Haibara é artista plástica e antropóloga. Pesquisadora de artes e saberes indígenas, atualmente cursa mestrado pelo PPGAS/USP, junto ao povo Kaxinawá, AC.

