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Awárí - Seminário de Cultura Popular de Matrizes Africanas!
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22 a 24 de outubro de 2019
IV SEMINÁRIO DE CULTURA POPULAR
DE MATRIZES AFRICANAS
Àwárí

PROGRAMAÇÃO
OFICINA:
Danças Tradicionais dos Rituais Voduns
Guillaume Niedjo
30 VAGAS
PALESTRA:
A Literatura em África: Aspectos fundamentais, diversidade etnolinguística, cultura e experiências práticas.
João Pedro Canda
50 VAGAS
PALESTRA:
Rota Cultural Escravocrata
Luiz Anastácio
50 VAGAS
PALESTRA:
Um Panorama da Animação Nacional
Daniel Oliveira
50 VAGAS
PALESTRA:
Os Quilombolas no Censo Demográfico 2020: luta por diversidade e visibilidade nas estatísticas oficiais
Daiane Ciriáco
50 VAGAS
OFICINA:
Danças Tradicionais dos Rituais Voduns
Guillaume Niedjo
30 VAGAS

OFICINA:
Território Negros de Canto, Dança e Música. O Jongo no Sudeste
Renato Ihu
30 VAGAS
Terça-feira - 22/10/2019
Quarta-feira - 23/10/2019
Quinta-feira - 24/10/2019
10h às 12h00
CIRCUITO CIDADANIA: Conexões entre Brasil e Cuba
RODA DE CONVERSA:
Roda de conversa: Café de|colonial – A sociedade do açúcar
Grupo N'kinpa
Fala do Cônsul Pedro Monzón
APRESENTAÇÃO ARTÍSTICA/WORKSHOP:
Exposição de fantoches do grupo artístico “Muñecos”; Curso: Origens da Música e Dança: Cultura, Memória e Resistência
Evandro, Joice Jane Teixeira, Grupo Muñecos, Adilson Lucena, Isaura Gusman e Nata Neumann, Consulado General de Cuba no Brasil.
30 VAGAS
19h - 22h
18h - 19h
INTERVALO
INTERVALO
13:30h - 18h
APRESENTAÇÃO ARTÍSTICA:
Espetáculo: Vozes (in)visíveis
Cinthya Moreira
50 VAGAS
APRESENTAÇÃO ARTÍSTICA:
Espetáculo: Oju ara Dudu
Thico Lopes
Carina Santos
50 VAGAS
INTERVALO
INTERVALO
15h
OFICINA:
Raízes do Carimbó: pau., corda, fé e suor
Suelen Ribeiro
30 VAGAS
INTERVALO
INTERVALO
12h - 13:30h
APRESENTAÇÃO:
(DIZ) CARREGO
Coletivo Ara Ijó
50 VAGAS
WORKSHOP:
Técnica Quilling: brincos de papel
Valéria Liminato e Daiane Consi
20 VAGAS
16h
21h
APRESENTAÇÃO ARTÍSTICA:
Espetáculo: M.G. Baquaqua - Corpo e Fé Africana
Helio Lima
50 VAGAS
Realização:
Apoio:





SINOPSE DAS ATIVIDADES
PALESTRA
Rota Cultural Escravocrata
Palestrante: Luiz Anastácio
Sinopse
Esta palestra tem como objetivo compartilhar as experiências culturais realizadas no Benim e mostrar que o material da cultura negra ainda é utilizada como estratégia de dominação a partir do pensamento colonial.
*Luiz Anastácio: Artista, bailarino e professor titular da cadeira de danças brasileiras da ETEC de artes, formado em dança, prossegue seus estudos na área de sociologia onde desenvolve sua dissertação sobre danças dos orixás na Universidade de São Paulo. Estudou dança no Balé popular do Recife com Mabel Silveira, dança contemporânea com Gicia Amorim e Adriana Grechi. Pesquisou a cultura popular no Norte, Nordeste, sul, sudeste e centro-oeste do Brasil. Etudou Teatro com Igor Bathevisky e Luciano Mendes. Criou as Obras “ Miscigenação”, “ Quilmbolas”, e “ Brasil Nordestino, apresentando-se na Croácia, Austria, França e Portugal. Foi professor e coreógrafo dos Meninos do Morumbi e do Balé Afro Ilú- Ayê. Como Bailarino, participou do Êres de Ébano, “A casa do outro” e “Brasilica Ritmos”. Na Cia. Ângelo Madureira e Ana Carina Vieira, foi interprete criador, bailarino, assistente de direção e produtor executivo. Atuou como bailarino nos espetáculos “O Animal Mais Forte do Mundo”, “Baseado em Fatos Reais”, “A revolta da Lantejoula”, “Mapa Movediço” e a “Pele da Máquina”, apresentando-se em todo Brasil, na Alemanha, Portugal, Croácia, Panamá e Nova York. Coordenou o Projeto Coreográfico Brasil Idas e Vindas no Festival Internacional de Split (Croácia). Atuou em Portugal nas Novelas “Chiquititas”, “Morangos com açúcar” , “Florisbela” e no Filme Francês “Sans Armé”. Atualmente dirige, coordena e coreografa o espetáculo “Ilé ti Orum” do Grupo EWÉ.
Um Panorama da Animação Nacional
Palestrante: Daniel de Oliveira
Sinopse
Daniel de Oliveira é animador e atualmente supervisor de animação na Split Studio que atua no mercado de animação a 12 anos, trabalhando em produções de série para tv como "Peixonauta", "Show da Luna", "Sítio do Pica Pau Amarelo", "Turma da Mônica" entre outros e longa metragens como "A Princesa e o Sapo" da Walt Disney. Ele falará da sua trajetória na área fazendo um paralelo com a sua visão do mercado de animação nacional nessa última década enquanto artista negro.
Os Quilombolas no Censo Demográfico 2020: luta por diversidade e visibilidade nas estatísticas oficiais.
Palestrante: Daiane Ciriáco
Sinopse
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o principal provedor de dados estatísticos e informações espaciais sobre o país, que são utilizados, entre tantas outras finalidades, para a criação de politicas públicas em todas as esferas governamentais. No entanto, diversos grupos sociais não tem representatividade nos dados oficiais, o que os torna invisíveis ao poder público, obrigando-os a lutar pelo direito de serem representados. Nesse contexto, a palestra, seguida de bate-papo, vai apresentar as estratégias que o IBGE vem traçando para incluir as populações quilombolas no Censo Demográfico, depois de constantes reivindicações desses povos, representados pela Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ), e em trabalho conjunto a eles, por meio de consultas. Esse é um primeiro passo do IBGE na ampliação da diversidade das Estatísticas Oficiais, que visa incluir outros povos e comunidades tradicionais em suas pesquisas.
*Daiane Ciriáco é geógrafa do IBGE e faz parte do Grupo de Trabalho de Povos e Comunidades Tradicionais dessa instituição.
A Literatura em África: Aspectos fundamentais, diversidade etnolinguística, cultura e experiências práticas.
Sobre o palestrante
João Pedro Canda (Huila, Angola), formado em Psicologia Comportamental, Escritor, Palestrante, Consultor Editorial e Empreendedor Cultural. É Fundador e Diretor do Literáfrica, uma instituição que desenvolve no Brasil projetos e programas na área da literatura africana, educação e intercâmbio cultural com os países Africanos. Como Editor a cerca de dez anos, João Canda tem possibilitado muitos jovens escritores e pesquisadores africanos a falarem para o mundo através da literatura. Convidado por várias instituições e em várias países para partilhar suas experiências, reflexões e lançar suas obras, João Canda chegou no Brasil na condição de refugiado, ganhando a condição de residente em 2017. É o primeiro Africano a se tornar membro da União Brasileira de Escritores-UBE, assim como é membro da Associação Internacional de Escritores e Artistas-LITERARTE.
OFICINA
Territórios Negros de Canto, Dança e Música O Jongo do Sudeste
Ministrante: Renato Ihu
Sinopse
Contextualizar os participantes sobre a manifestação cultural denominada Jongo, locais de atuação, principais características de cada comunidade, contexto sócio cultural tais como os jongos do Tamandaré, Guaratinguetá - SP, Jongo da comunidade de Piquete - SP, Jongo de São José da Serra – RJ, Jongo da Barra do Pirai – RJ e Jongo da Comunidade da Serrinha – RJ.
Raízes do Carimbó: pau, corda, fé e suor
Ministrante: Suelen Ribeiro
Sinopse
A oficina Raízes do Carimbó, pau, corda, fé e suor trará um apanhado histórico do carimbó e suas diferentes manifestações no estado do Pará tendo como foco os saberes e a resistência ancestral de mestres e mestras das comunidades Ribeirinhas e praieiras.
Danças Tradicionais dos Rituais Voduns (TARDE)
Ministrante: Guillaume Niedjo (Cotonou, Benim)
Sinopse
As danças ministradas nesta oficina referem-se aos vários ramos de uma tradição africana baseada nos ancestrais que tem as suas raízes primárias entre os povos Ewe-Fon do Benim, onde é, hoje, a religião nacional, com mais de 7 milhões de adeptos.
Guillaume Niedjo: dançarino / performer / coreógrafo / percussionista. Artista bailarino no Balé Nacional do Benin em 2005; Coreógrafo assistente na companhia de dança Walô 2006; Representante do Benin no festival SHOPPING em Dubai em 2009; Tour de dança com a companhia de dança Walô na Holanda em 2010; Professor de dança no Centro Coreográfico Marcel GBEFFA Multicorps em 2011; Participação nos VII Jogos da Francofonia na França em 2012; Participação no Festival Internacional de Dança de Ouagadougou em 2014; Tour com o coro Charles WANGA do Bom Pastor de Cadjehoun em 2016; Concerto com o coro Charles WANGA de Bon Pasteur Cadjehoun em 2017
Áreas de atuação: Didática, criações coreográficas, educação de dança, performance, percussão.
Danças Tradicionais dos Rituais Voduns (NOITE)
Ministrante: Guillaume Niedjo (Cotonou, Benim)
Sinopse
As danças ministradas nesta oficina referem-se aos vários ramos de uma tradição africana baseada nos ancestrais que tem as suas raízes primárias entre os povos Ewe-Fon do Benim, onde é, hoje, a religião nacional, com mais de 7 milhões de adeptos.
Guillaume Niedjo: dançarino / performer / coreógrafo / percussionista. Artista bailarino no Balé Nacional do Benin em 2005; Coreógrafo assistente na companhia de dança Walô 2006; Representante do Benin no festival SHOPPING em Dubai em 2009; Tour de dança com a companhia de dança Walô na Holanda em 2010; Professor de dança no Centro Coreográfico Marcel GBEFFA Multicorps em 2011; Participação nos VII Jogos da Francofonia na França em 2012; Participação no Festival Internacional de Dança de Ouagadougou em 2014; Tour com o coro Charles WANGA do Bom Pastor de Cadjehoun em 2016; Concerto com o coro Charles WANGA de Bon Pasteur Cadjehoun em 2017
Áreas de atuação: Didática, criações coreográficas, educação de dança, performance, percussão.
WORKSHOP
Técnica Quilling: brincos de papel
Ministrante: Valéria liminato e Daiane Consi
Sinopse
A oficina tem como proposta abordar a temática sobre a efemeridade do corpo negro nas relações sociais. As artistas Valéria Liminato e Daiane Consi construíram uma obra, um vestido de noiva de papel, questionando as relações afetivas acerca do corpo da mulher negra. A oficina propõe experimentar a criação de brincos de papel a partir da técnica Quilling.
APRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS
(DIZ)CARREGO
Coletivo ARA IJÓ
Sinopse
A partir de pesquisas corporais iniciadas com o projeto "Veredas", onde buscávamos nós conectar com nossa ancestralidade perdida, o coletivo se depara com a encruzilhada, e começa a pesquisar este local que possibilita diversas conexões, sejam elas entre o ORUM(céu) e o AYÊ (terra), passado, presente e futuro, ESÚ e os humanos.
Coletivo ARA IJÓ. Interpretxs Criadrxs: Amanda Prates, Ingrid Marucci, Reny Magalhães, Thico Lopes. Produção: Renan Marangoni. Figurino: Caru Leão.
M.G. Baquaqua - Corpo e Fé Africana
Helio Lima
O espetáculo de dança-teatro, presta homenagem a Mohammah Gardo Baquaqua que foi vendido para o tráfico atlantico de Escravizados e desembarcou em Pernambuco, foi vendido ao Rio de Janeiro, fugiu e viveu no Haiti, em Nova Iorque e no Canadá, até publicar sua autobiografia, em 1854.
Artista: Helio Lima. Direção: Raquel Medeiros.
Vozes (in)visíveis
Cinthya Moreira
Vozes (in)visíveis compreende as vozes do corpo manifestas em formas de gestos, que são potenciais expressivos nem sempre legíveis, mas que carregam algo indizível. Desta forma essas ações irá compor um jogo cênico, que visa garantir a presença do público transeunte ou fixo não só como espectador, mas como colaborador dessa criação cênica, assim dando voz às essas vozes dos corpos.
APRESENTAÇÃO: Oju ara Dudu: margens, memórias e resgates
Sinopse
Ojú Ara Dúdú, nasce do desejo dos interpretxs criadorxs, Carina Santos e Thico Lopes de falar sobre suas negritudes e ocupar um espaço de não pertencimento em sua época de formação em técnico em Dança. AQUILOMBAR foi o que uniu estes dois, ela buscava o “CorpoPeriférico” ele reconstruir o Imaginário PRETO usando o VIDEODANÇA. E assim observaram com muita atenção o espaço que era dado e criaram fissuras nestas pesquisas e nestes corpos, entendendo que AQUILOMBAR era uma necessidade e um caminho, para ocupar este espaço com toda a sua magnitude e presença, chamaram outrxs pretxs para sejuntar neste grande quilombo e ampliar suas visibilidades, estar neste espaço e principalmente ressignificar. SENTIR PRESENTE E VISTO DE FATO! E GRITAR, NEGRO É A RAIZ DA LIBERDADE!
Interpretxs criadorxs:
Thico Lopes
Carina Santos
Figurino:
Bega Modas
Cantorxs:
Dani Sant’Ana
Kleber Martins
Nick
Una Soares
Vitória Vanique
Victor
Sax:
Kleber Martins
CIRCUITO CIDADANIA: CONEXÕES ENTRE BRASIL E CUBA
CIRCUITO CIDADANIA: Conexões entre Brasil e Cuba
Sinopse
Eixo Educação e Cultura Infância e Juventude – A revolução por meio da cidadania Conexões entre Brasil e Cuba
19:00H – Abertura Apresentação cultural da N’Kinpa – Núcleo de Culturas Negras e Periféricas (a definir proposta artística)
19:30h – Roda de conversa: Café de|colonial – A sociedade do açúcar
Breve release: O encontro abordará em um viés decolonial aspectos da “Sociedade do açúcar” que se estruturou o racismo e o branquismo no Brasil entre os séculos XVI e XVII. Este encontro pretende discutir as experiências de arte-educação no desenvolvimento de ações que contribuam para a implementação das leis 10.639/2003 e 11.645/2008, responsáveis por tornar obrigatório o ensino de história e cultura africana, afro-brasileira e indígena em todos níveis de ensino. Pretende-se também apresentar possibilidades em arte-educação e patrimonial que visibilizem as histórias e culturas africanas, afro-brasileiros e indígenas em diálogo. Mediação: N’Kinpa – Núcleo de Culturas Negras e Periféricas e suas convidadas (a definir)
20:30H – Exposição de Fantoches do grupo cubano “Muñecos”
21:00H – Curso: Origens da Música e Dança: Cultura, Memória e Resistência Breve release: O curso pretende abordar aspectos da história da música e da dança cubana, a origem da nação e da resistência de seu povo por meio da cultura e da educação. Mediação: Adilson Lucena, Isaura Gusman e Nata Neumann Duração: 1h30min.
N'Kinpa - Núcleo de Culturas Negras e Periféricas
- Henrique Ó Ponzi
- Suelen Ribeiro
- Evandro
- Joice Jane Teixeira
- Grupo Muñecos
- Isaura Gusmán
- Adilson Lucena
- Consulado General de Cuba no Brasil (Cônsul Pedro Monzón)
- Nata Neumann